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Seguro fiança ganha espaço nos contratos
Por Tauana Marin
Especial para o Diário
08/09/2007 | 07:01
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As pessoas que optam por alugar algum imóvel vêem trocando sua garantia – necessária no momento de contratação de um aluguel – que no caso é o fiador, pelo seguro fiança.

Esse foi o resultado divulgado pela imobiliária Lello Imóveis ao comparar o primeiro semestre deste ano, com o mesmo período de 2006.

Segundo o balanço, nos primeiros seis meses o percentual de locatários que utilizaram o seguro registrou 17,37%, quando no primeiro semestre de 2006 o índice foi de 15,56%.

Mesmo sendo a mais utilizada, a opção pelo fiador obteve uma redução de 66,74% para 64,41% das contratações efetuadas - comparadas no primeiro semestre de 2006 e 2007, respectivamente.

Segundo a gerente geral de Locação e Vendas da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, a garantia dada pelo fiador encolheu 4% do ano passado para este, enquanto que a garantia de seguro fiança cresceu em média 12%. “O mercado tem adotado o seguro fiança com mais freqüência pela tranqüilidade e segurança que oferece aos locatários envolvidos”, explica a gerente.

Há 53 anos no mercado, a rede da imobiliária tem no total 13 filiais, sendo nove só de locações. Uma das lojas está no Grande ABC, em Santo André. De acordo com a gerente 84% das locações na região é feito com o fiador, e não com o seguro fiança. Roseli explica que o fiador ainda é a forma de garantia mais usual, pois não tem ônus algum, e geralmente é feito entre parentes e amigos próximos.

O diretor do Secovi - SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), Jaques Bushatsky, acha plausível que a modalidade de seguro esteja crescendo.

Ele explica que essa mudança é justificada pelo fato de nem sempre o inquilino pagar as dívidas do locatário, diferente do seguro fiança que a partir do segundo mês de inadimplência começa a pagar a imobiliária, e assim o proprietário.

“Muitas vezes esse fiador morreu ou não tem condições de pagar a dívida. Por isso é pouco seguro, mas ainda, a modalidade fiador é a mais tradicional”, conclui o diretor do Secovi.




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