Segundo dia de desfiles da elite carioca reúne seis escolas; apuração será realizada amanhã
Seis escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro passaram entre a noite de ontem e a madrugada de hoje pela avenida. Elas vão disputar os pontos dos nove quesitos que terão as notas conhecidas amanhã, durante a apuração na Praça da Apoteose.
A primeira agremiação a entrar na passarela foi a Vila Isabel, que exaltou o centenário de Miguel Arraes, o pai Arraia. A escola contou a história do cearense, que fez sua vida política em Pernambuco. O enredo Memórias de Pai Arraia. Um sonho Pernambucano, Um Legado Brasileiro foi sugerido pelo cantor e compositor Martinho da Vila, que também foi um dos autores do samba-enredo. A ideia foi trazer a cultura e o trabalho social que foi feito por ele em Pernambuco, com a proposta de que a Educação é o que muda o País.
A escola trouxe 28 alas, seis carros alegóricos e 3.800 componentes. A comissão de frente, que encenou a morte, teve cavalo articulado, assim como a Mocidade, que chamou a atenção do público. A coreografia do tradicional frevo também foi bastante elogiada.
Apesar de ter como cores o azul e o branco, o início do desfile trouxe exatamente o bege da seca e da terra batida que tanto chocaram Miguel Arraes e o inspiraram a ajudar o povo.
A presença de Sabrina Sato foi destacada como rainha de bateria não só pela beleza e samba no pé, mas também pela participação assídua em todos os ensaios na quadra da Vila Isabel.
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