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Nível de flúor na água está adequado na região

Levantamento feito pelo Conselho Regional de Odontologia avaliou situação em todo o Estado

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
12/08/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


A concentração de flúor na água que abastece as sete cidades do Grande ABC está em acordo com o que preconiza a Secretaria da Saúde do Estado. Isso é o que mostra levantamento tido como o mais amplo já realizado no mundo, feito pelo Crosp (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo), em parceria com o Cecol/USP (Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal) e o Laboratório de Bioquímica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp (Universidade de Campinas). O estudo envolveu todo o Estado.

Na quantidade correta, o flúor aplicado na água combate a formação de cárie, ao contrário se houver baixo teor. Em nível elevado, pode desencadear fluorose – manchas, em geral, esbranquiçadas.

Considerando o padrão adotado pela resolução 250/95, da Secretaria Estadual de Saúde, a quantidade do elemento em uma faixa de 0,6 a 0,8 ppm (Partes Por Milhão).

Foram coletadas amostras por três meses, sempre nos mesmo pontos. Em seis municípios (exceto São Caetano), algumas registraram pequena sobredosagem – não ultrapassando 0,9 ppm. Por essa razão, não há motivo para alerta, ressaltou o secretário do Crosp, Marco Antonio Manfredini. “Quando faz as análise, temos que observar em uma perspectiva do conjunto dos pontos, então, a gente caracteriza uma situação como inadequada quando ela se repete nas três coletas e isso não ocorreu nas cidades do Grande ABC, por isso, os municípios não são objeto de preocupação, do ponto de vista de risco para a saúde da população”, explicou.

O especialista ressalta que a manutenção da fluoretação da água é de extrema valia. “Hoje em dia, o valor da fluoretação no Brasil é inferior a R$ 1 por ano por habitante. Quando raciocinamos sobre a lógica de Saúde pública, um dos principais critérios é a relação custo-benefício. Então, com uma ação que custa R$ 1, a gente tem esse benefício enorme para a Saúde pública brasileira.”

Em todo o Estado, foram analisadas 11.715 amostras e 28,5%, todas no Interior, apresentaram níveis inadequados.

“Vamos fazer as recomendações de melhorias e informar todas as instâncias da situação que foi encontrada em cada município. Como é um estudo abrangente, a ideia é fazer esse monitoramento a cada dois, três anos”, falou o presidente do Crosp, Cláudio Miyake.




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