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Após período de espera, famílias recebem canabidiol
Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
07/08/2015 | 07:00
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Dois pacientes que aguardavam há meses pelo cumprimento de liminares concedidas pela Justiça garantindo à suas filhas o fornecimento do CBD (Canabidiol) – substância derivada da maconha, enfim, receberam a medicação. O Diário contou a situação das famílias no dia 22 de julho.

A dona de casa Sandra Maria dos Prazeres, 47 anos, moradora de Diadema, esperava desde abril que a Prefeitura custeasse o medicamento para a filha, Caroline Franciele, 20, portadora de paralisia cerebral. O remédio é a solução para controlar as mais de 15 convulsões que a jovem tem diariamente.

A administração municipal informou que realizou depósito de R$ 2.933,53 para a compra do CBD em 31 de julho. O valor de importação do medicamento é de US$ 871, para um mês de tratamento. De acordo com o Executivo, “a continuidade da terapia está sendo providenciada pela Secretaria de Saúde para os próximos meses”.

A mãe de Caroline, agora, está aliviada. “Eu não tinha para quem pedir ajuda, não tinha mais nada para vender e comprar o remédio, minha filha estava por Deus.”

Em São Bernardo, a também dona de casa Ivone Barros da Silva, 43, vivia drama parecido há quatro meses, com a filha Yasmim Barros da Silva, 2, que tem síndrome de West, tipo raro de epilepsia. Atendida pelo convênio Santa Helena, a criança obteve o direito ao remédio na tentativa de reduzir os frequentes espasmos que a atingem. O medicamento chegou, enfim, há exatamente uma semana. “Já estamos percebendo uma melhora. Espero que todo mês o remédio venha, sem complicações”, falou a mãe.

O CBD foi liberado pelo Conselho Federal de Medicina sob prescrição médica em dezembro e retirado da lista das substâncias proibidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em janeiro.
 




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