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Obra de canalização de gás é transtorno no Jardim Silvia Maria
Por Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC
21/01/2006 | 07:50
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Uma obra de manutenção na tubulação da Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) tem deixado os moradores do Jardim Silvia Maria, em Mauá, muito preocupados. Há cerca de dois meses, parte da rua Augusto Calheiro – entre os números 1.500 e 1.650 – está tomada por tapumes de madeira. Tubos de gás subterrâneos da empresa estão expostos. Por conta disso, toda a terra retirada está acumulada no fim da rua e, com as chuvas, algumas casas estão sendo invadidas pela lama.

Um comunicado distribuído pelas empresas Comgás e Tecap (contratada para a realização dos trabalhos) aos moradores informava que as obras começariam em 26 de novembro e terminariam em torno do dia 20 de dezembro. A obra não parece ter sido concluída e, desde a última segunda-feira, ninguém mais trabalha no local. "Um engenheiro da Comgás me informou que os funcionários da Tecap fizeram uma escavação em um local indevido, onde passam os tubos de oleoduto da Petrobras e, por isso, a obra estava embargada", diz o porteiro Ricardo José Lopes da Silva, 40 anos, que mora em frente ao canteiro de obras.

Para a dona-de-casa Regiane da Silva Tonouti, 36 anos, o maior problema é a terra que foi acumulada no fim da rua. "Nos últimos dias em que choveu, a lama veio com tudo para dentro de nossas casas. No meu caso, só entrou na garagem, mas minha vizinha perdeu móveis", afirma.

Os moradores também têm medo que algum acidente possa acontecer. "Esses tubos, por onde passa o gás ficam à céu aberto. Acredito que o risco de explosão ou de algum acidente é muito grande", raciocina o soldador Gilberto Hortênsio da Silva, 26 anos.

Atraso – De acordo com o superintendente de comunicação da Comgás, César Fernandes, houve um problema com a empresa prestadora do serviço. "Um funcionário da Tecap descumpriu normas que a Comgás havia estabelecido. Por esse motivo, solicitamos a troca do profissional. Isso ocasionou o atraso das obras", explica.

Com relação ao medo que os moradores têm de os tubos de gás ficarem expostos, Fernandes esclarece que não há o menor risco de acidentes. "O gás que passa por essa tubulação é mais leve que o ar. Caso aconteça algum vazamento, não há possibilidade de explosões ou incêndios. As pessoas podem ficar tranqüilas", garante.

César Fernandes diz ainda que a terra acumulada no fim da rua será retirada e transportada para outro local ainda hoje. Segundo ele, as obras serão retomadas na segunda-feira e o prazo para que sejam finalizadas é de 30 dias.




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