No palco, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras, acompanhados pela Orquestra Sinfônica Municipal de Sao Paulo, fizeram um show de pouco mais de duas horas de duraçao.
Antes do espetáculo, a impressao que se tinha é de que cada pessoa sentia-se especial por fazer parte desse primeiro concerto do trio na América Latina. Muita gente tirou seu sobretudo do fundo da gaveta, enquanto outros arriscaram o terno e a gravata ou o vestido.
Na entrada reservada aos VIPs - 500 pessoas que pagaram R$ 2 mil cada, para o show e um jantar com os tenores -, homens elegantes e mulheres de casaco de pele pareciam caminhar para um dos momentos mais importantes de suas vidas. O cenário fazia jus: tapete vermelho, champanhe servido por um garçom na entrada e até um kit com capa de chuva para uma eventualidade.
O show, programado para as 18h, começou com 15 minutos de atraso. A abertura foi com O Guarani, de Carlos Gomes. E do primeiro bloco de músicas, as mais aplaudidas foram Granada, com Pavarotti; Solamente Una Vez e Manha de Carnaval, cantadas pelo trio.
No intervalo, uma chuva quase estragou o glamour da noite. Mas passou logo. A famosa Caruso, entoada por Pavarotti, arrancou aplausos no meio da música. O show teve seus momentos Terra Nostra, com O Surdato Nnammurato (tema da personagem Paola) e O Sole Mio, bastante festejadas. O encerramento foi com a previsível Aquarela do Brasil, que fez o público levantar e cantar. Enquanto os tenores se despediam, houve uma bela queima de fogos de artifício.
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