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Região gasta R$ 100 mil com placas
Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
07/11/2008 | 07:02
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As prefeituras da região gastam juntas cerca de R$ 100 mil por mês com a manutenção e instalação de novas placas de sinalização. O custo, que é resultado de vandalismo, furtos e deteriorações do tempo como ferrugem e pintura, faz com que as administrações optem por materiais mais baratos para confecção das peças.

São Bernardo é a que tem o maior custo. São destinados cerca de R$ 80 mil por mês para recolocar placas e colunas que são furtadas, depredadas, pichadas e que recebem colagem de adesivos que inviabilizam o uso da sinalização.

Em Santo André, são gastos cerca de R$ 9.000 para atender uma demanda de instalação de aproximadamente 70 placas novas e trocadas 280 por danificações, furtos ou mau estado de conservação. Em função dos furtos, as placas que antes eram feitas em chapa de alumínio e aço tratado agora são feitas com fibras de policarbonato reforçadas.

O custo das atuais é o mesmo das antigas, porém não tem valor comercial. A substituição das placas de alumínio por fibra de vidro também foi a alternativa escolhida pela Prefeitura de Diadema para inibir furtos. A administração municipal registra cerca de 50 casos por mês, sendo que 90% envolvem locais onde a sinalização indica a proibição de estacionamento para caminhões como é o caso do cruzamento das ruas Almirante Barroso com Sete de Setembro. Por não ter a placa, os agentes de trânsito não podem autuar os condutores por estacionamento irregular. Entre produção e reposição são gastos cerca de R$ 10 mil.

As ocorrências de vandalismo são menores em Ribeirão Pires. Por mês, o custo é de cerca de R$ 2.000 para manter a sinalização em ordem. A maioria das trocas se dá por deterioração como ferrugem, escritas ilegíveis e sujeira. Em São Caetano, cerca de 150 placas são pichadas e depredadas por mês. A Prefeitura gasta aproximadamente R$ 10 mil para resolver o problema. Para reduzir o custo também busca materiais com baixo valor de mercado, como a fibra de vidro.

Em Rio Grande da Serra, a Prefeitura informou que não tem registros de furtos de placas de sinalização nos últimos meses. A Prefeitura de Mauá foi contactada, porém não se posicionou.

AVALIAÇÃO
Para o professor de Engenharia Civil da FEI Luiz Sergio Mendonça Coelho, as ações de vandalismo ocorridas com as sinalizações de rua prejudicam, principalmente, os motoristas de carro que são obrigados a parar para fazer perguntas sobre o destino. "Outro ponto ruim com a falta das placas é que, em razão de a região ter muitos radares, se não há indicação, o motorista fica sujeito a multas", explicou.

O especialista salienta que é importante a população denunciar quando vê alguém furtando as placas.




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