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Santo André mede forças contra o Barueri

Depois de uma pausa na tabela, o Ramalhão retoma hoje a Série B do Brasileiro contra o Barueri, às 20h30

Por Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
13/06/2008 | 07:00
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Depois de uma pausa na tabela, o Santo André (17º, cinco pontos) retoma hoje a Série B do Brasileiro contra o Barueri, às 20h30, na Arena, como se o campeonato literalmente começasse à noite, fora de casa. A comparação é de Sérgio Soares, para quem a equipe terá condições de mostrar um futebol superior em uma única disputa. O técnico se refere à recém-encerrada Série A-2 do Paulista.

Segundo ele, o time se desgastou demais na conquista do acesso e do título estadual. "É outra história. Vamos centralizar as nossas forças na Série B", avisa o comandante, indiferente às preocupações do treinador do Barueri, Emerson Ávila, que se liga muito mais em Márcio Mixirica e Pará - e menos, aparentemente, no talento de Marcelinho Carioca. Ávila considera irrelevante vigiar atentamente os passos do Pé de Anjo. "É preciso respeitar o Santo André, que não depende apenas do Marcelinho Carioca. É só reparar no estilo do Márcio Mixirica e do Pará", exemplifica.

É provável que Marcelinho Carioca (ainda não havia se recuperado até ontem de uma virose gripal) nem seja escalado. À tarde, o xodó submete-se aos últimos testes do departamento médico. O ala-direito Cicinho, ao contrário, tem chances de estrear. O ex-lateral do Oeste de Itápolis e o habitual titular Alexandre se revezaram no coletivo.

"Fui bem recebido e já estou adaptado. Agora, vou batalhar pelo meu espaço", avisa o novo personagem do ambiente, 21 anos e 1,72 m de altura, ex-Paulista de Jundiaí, Capivariano, Osvaldo Cruz, Ituano e Oeste. "Um dia, disparei lá da intermediária e consegui marcar um bonito gol. Um amigo meu viu tudo e comentou: ‘olha só, até parece o Cicinho'", contou Alexsandro - ou melhor, Cicinho - ao se referir ao apelido que ficou.

Marcel se impõe na zaga e pode estrear

O técnico Sérgio Soares admite várias dúvidas para definir o Santo André, mas o coletivo de quarta-feira, na Estância Santa Luzia, deixou algumas pistas. Sem Douglas (suspenso) e Thiago Matias (contusão no joelho direito), o treinador testou diversas fórmulas para escalar o time. No modelo 3-5-2, atuaram o provável estreante Marcel (ex-Ferroviária), Dedimar e Luiz Henrique.

Além de Cicinho e Alexandre, que se revezaram na lateral direita, Sérgio Soares ainda colocou Willians no setor, Da Guia na zaga e Juninho no meio-campo.

As principais interrogações estariam no ataque. Sem Marcelinho Carioca (gripado), o sistema ofensivo mostrou Márcio Mixirica e o garoto Maikon na primeira fase. Na segunda, entraram Elton e Fábio (ex-Volta Redonda). O badalado Fábio, que um dia superou até Romário na artilharia do Campeonato Carioca, não resistiu a uma enorme bolha no pé direito e saiu. " Isso não é nada. Se precisarem de mim, uso uma proteção e vou à luta", disse o matador.

Marcel, 1,95 m, também não tinha tanta certeza da estréia. No entanto, o grandalhão, que usa tranças e cabelos bem longos, é um tipo eficiente nas bolas altas ou nas divididas. Que soube ditar a segurança da zaga no último treinamento. "Sou de pegar no primeiro combate ou de esperar na sobra. Não tenho nenhuma preferência. Faço aquilo que me pedirem", explicou um dos novos xerifes, que chega disposto a incomodar Thiago Matias, Dedimar, Douglas e Luiz Henrique.

Já o artilheiro Márcio Mixirica, que levou uma pancada no pé direito, manda um recado aos companheiros. "Não se iludam. O Barueri é sempre um perigo", alerta.

Enquanto isso, haverá ônibus de graça aos torcedores que sairão às 17h do estádio. Reservas: 7274-4372.




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