Política Titulo Metrô e Sabesp
Críticas de Skaf são rebatidas por estatais

Metrô e Sabesp comprovam serviços e anulam ataques de candidato na região do M’Boi Mirim

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
23/08/2014 | 07:03
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A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e o Metrô contestaram as críticas ao trabalho de saneamento básico e a promessa de levar estação metroviária à região periférica do M’Boi Mirim, ambas assinadas pelo candidato ao governo do Estado pelo PMDB, Paulo Skaf, que na quinta-feira esteve no local.

Em agenda de campanha, Skaf reclamou da cobrança de tratamento de esgoto em residências onde dejeto é despejado diretamente na Represa Guarapiranga e garantiu que, se eleito, irá estender a Linha 5-Lilás até o Jardim Ângela – atualmente o ramal termina no Capão Redondo.

Por nota, a Sabesp contestou as declarações do peemedebista, afirmando que o Jardim Vera Cruz e o Jardim Horizonte Azul, locais dentro do M’Boi Mirim, são atendidos com redes de água, coleta e tratamento de esgoto em todas as residências regulares. “Esses imóveis são abastecidos pelo Sistema Guarapiranga e têm seu esgoto encaminhado para tratamento na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Barueri”, justificou a estatal.

Ainda segundo a companhia, as moradias não atendidas estão em área de ocupação irregular e, por questões fundiárias e legislação ambiental, não podem receber serviços básicos, entre eles as redes de saneamento. “A solução definitiva para as áreas irregulares é a execução das obras de urbanização do Programa Mananciais Vida Nova, sob responsabilidade da prefeitura de São Paulo.”

Ao rebater as críticas sobre a falta de ramais metroviários para atender ao Jardim Ângela, o Metrô informou “que já existe projeto de transporte sobre trilhos para a região”. “A ampliação da Linha 5-Lilás no sentido bairro, com 4,3 quilômetros e três novas estações (Comendador Sant’Anna, M’Boi Mirim e Jardim Ângela) já está em andamento”, elucidou.

A estatal afiançou que estudo funcional da extensão está pronto e, neste momento, são realizadas as investigações geotécnicas e sondagens do solo por onde passará a linha. “Posteriormente, será realizada licitação para a contratação do projeto básico que apontará mais detalhes deste traçado”.

Questionado sobre as contestações das estatais, Skaf não recuou em seus ataques. “O governo vive em um Estado e a população em outro. Pergunte aos moradores daquela região se eles estão bem servidos pelo saneamento (básico) e transporte. Volto a afirmar: não se pode cobrar esgoto que está indo a céu aberto para o rio. É cobrar por um serviço que não presta”, finalizou.

AGENDA
Skaf esteve ontem no Mercadão da Lapa, em São Paulo, onde conversou com permissionários e defendeu novas políticas de desenvolvimento econômico no Estado. “São Paulo vem acumulando problemas em setores como Educação, transporte e Saúde. A população precisa de novo jeito de tratar questões que permanecem há dez anos sem solução.” 




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