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Cenário continua positivo para aplicações na Bolsa de Valores
Fernando Bortolin
Do Diário do Grande ABC
24/04/2007 | 07:00
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O cenário para a compra de ações junto a Bolsa de Valores de São Paulo continua positivo, mas não tanto como na primeira quinzena do mês. É o que mostram os guias de investimentos da Planner Corretora da primeira e segunda quinzenas.

Nas dicas válidas para os primeiros 15 dias de abril, os analistas da corretora analisaram 120 ações listadas em bolsa e recomendaram a aquisição de 74 delas (61,7% do total), sendo 42 em posição neutra (manutenção em portfólio) e quatro sugestões de venda (Dufry, Fras-Le, GP Investimentos e Fosfértil).

Já em relatório prospectivo para a segunda semana do mês, os analistas avaliaram 103 papéis, dos quais, 52 (50,49% do total) recebendo recomendação de compra, 48 para manutenção em portfólio e três vendas (Dufry, Fras-Le e GP Investimentos).

Entre as ações que ganham o aval de compra, destaque para os papéis das empresas de energia elétrica, como a Energia Brasil, com potencial de valorização de 28,2%, Eletrobrás com 27,9% e Cemig, com 21%. Transmissão Paulista e CPFL são outras boas alternativas, com projeção de valorização no longo prazo de 19,2% e 17,1%, respectivamente.

No setor químico e petroquímico, os destaques vão para Unipar – com unidade de produção no Pólo Petroquímico da região – e Braskem. Para os analistas da Planner, as ações dessas empresas podem subir 28,7% e 23,3%.

Em relação às duas principais blue chips do mercado paulista de ações (Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce), a valorização estimada é de 21,6% para a estatal do petróleo e 31,6% para a empresa de mineração.

PETROBRAS

Em relatório diário, a Planner destaca que o otimismo com a Petrobras se deve à aprovação da Golar LNG, para o afretamento de embarcações para os terminais de Gás Natural Liquefeito da Baia de Guanabara, no Rio, e de Pecém, no Ceará. As duas unidades juntas têm capacidade para regaseificar 21 milhões de m³ por dia.

Já em relação à Companhia Vale do Rio Doce, os analistas ressaltam a conclusão da compra de 100% da AMCI Holdings Austrália por US$ 699 milhões. Com essa aquisição a mineradora brasileira passa a ter capacidade nominal de produção de 8 milhões de toneladas de carvão – predominantemente carvão metalúrgico – e reservas de 103 milhões de toneladas.



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