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Questão de Prioridade

O assunto até que esfriou um pouco, mas o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), faz de tudo para mantê-lo ainda em evidência

Do Diário do Grande ABC
03/06/2011 | 00:00
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O assunto até que esfriou um pouco, mas o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), faz de tudo para mantê-lo ainda em evidência. Ontem, durante evento com a presença da ministra do Planejamento, Miriam Belchior (PT), o chefe do Executivo são-bernardense ostentava um broche com um símbolo do caça Rafale, da empresa francesa Dassault. Anteriormente, o prefeito apoiava o caça Gripen, da sueca Saab, que trava batalha com o rival europeu e com a norte-americana Boeing na disputa para convencer o governo brasileiro, que desde o governo Lula vem protelando a compra de aviões. Marinho, então, passou a defender as duas companhias da Europa após elas terem garantido investimentos em São Bernardo e de ter andado nos brinquedinhos, após convites das empresas. Como ainda não voou no norte-americano nem recebeu promessa de que a cidade poderá receber recursos, mesmo que não vença a concorrência, ele disse que, por enquanto, se nega a usar o broche da Boeing. Isso porque a presidente Dilma Rousseff está longe de resolver o impasse...

BASTIDORES

Chumbo trocado

O PPS começa a trabalhar nos bastidores para lançar a prefeito de Santo André, no ano que vem, o Coronel Edson Sardano. O que se fala no meio político é que a decisão teria como principal patrocinador o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB) - aliado do deputado estadual Alex Manente e coordenador regional do PPS -, que estaria irritado com o fato de seu colega de legenda, o prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), estar inflando o PMDB da cidade para dificultar apoio direto ao candidato governista, indicado por Auricchio, no ano que vem.

Com prefeiturável, sim

A Executiva estadual do PSDB aprovou resolução nesta semana que pode dar ânimo ao partido no Grande ABC. Os integrantes decidiram que todas as cidades do Estado deverão ter candidato próprio a prefeito e qualquer situação diferente disso deve ser votada pelos dirigentes estaduais. Até mesmo para sair a vice, é preciso do aval dos caciques. Com isso, ficará muito difícil evitar a candidatura de Paulinho Serra em Santo André ou que a legenda não lance nome em São Bernardo (Orlando Morando ou William Dib). E também joga pressão sobre Auricchio, que terá de dar um jeito para oferecer pelo menos a vice...




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