Em outubro, o IPC-Imes captou forte pressão vinda do grupo Transportes, que incorporou ao índice geral variação média de 1,40%. O resultado foi suficiente para gerar de modo isolado uma taxa de inflação de 0,18%, o que representa parcela superior a um terço de toda inflação captada pelo indicador no Grande ABC. O movimento de alta no grupo está centrado nos reajustes observados no preço do álcool combustível, com aumento médio de 10,15%, e no preço da gasolina, que teve alta média de 2,21%.

O grupo Alimentação teve alta de 0,14%. O subgrupo de produtos industrializados registrou aumento de 0,19% e os produtos in natura tiveram deflação de 1,76%. O grupo Despesas Pessoais registrou alta de 0,41%, ante a taxa de 0,26% verificada em setembro. A pressão foi maior no subgrupo de recreação, que registrou elevação média de 1,01%, por conta do reajuste no preço dos combustíveis utilizados em viagens nos fins de semana. O subgrupo Higiene subiu 1%, bem como o preço das bebidas alcoólicas, com 1,15%.

Os artigos de vestuário registraram variação positiva de 2,18%. Segundo o IPC-Imes, a alta vem sendo puxada pelos artigos de moda masculina (3,62%), além de calçados (2,12%) e artigos destinados ao público feminino (1,43%).

Cesta Básica - O custo médio da cesta básica na primeira semana de novembro ficou em R$ 243,82, 1,49% inferior ao registrado na última semana de outubro, R$ 246,82, segundo a Craisa (Companhia de Abastecimento de Santo André).

O grupo de hortigranjeiros apresentou queda de 7,80% na primeira semana de novembro. O grupo de alimentos caiu 0,51% e os artigos de higiene pessoal recuaram 3,72%. O grupo de limpeza doméstica registrou alta de 1,61%.

As principais quedas da semana ocorreram nos seguintes produtos: batata (22,46%), cebola (13,84%), papel higiênico (6,13%), tomate (5,78%), bolacha doce (4,71%), arroz (4,39%), sal (4,31%), açúcar (3,97%), ovos (3,87%) e margarina (3,53%). As principais altas da semana foram: bolacha salgada (7,44%), coxão mole (5,38%) e alface (4,65%).