O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mauá, Cláudio Scalli, disse que o fato de a Prefeitura já contar com uma frente de 600 funcionários pesou na hora de firmar o convênio com a Secretaria do Emprego do Estado.
Scalli disse que caberá à Prefeitura ceder os uniformes, alimentação, transporte e cursos de qualificação, entre eles de pedreiro, azulejista e eletricista. “A idéia é chegar ao final do contrato de nove meses com os funcionários qualificados, com uma profissão e prontos para retornar ao mercado de trabalho”, disse o secretário.
A Prefeitura também terá de passar relatórios mensais dos bolsistas para o governo do Estado, que ficará incumbido de pagar os salários a serem depositados em contas bancárias. Os 500 funcionários receberão cartões magnéticos para sacar o pagamento.
Uma das propostas é de que a pessoa trabalhe perto de onde mora. Os contemplados são pessoas que estão há mais tempo sem emprego e possuem os maiores encargos familiares. Os contratados vão atuar em serviços gerais e também em trabalhos mais burocráticos na administração.
O secretário disse que o deputado Donisete Braga (PT) e o vice-prefeito Márcio Chaves, estiveram recentemente na Secretaria do Emprego do Estado para reivindicar tais bolsas de trabalho.
Donisete confirmou o fato e disse ter usado como argumento o fato de no início do ano 19,5 mil pessoas terem procurado a Prefeitura para se inscreverem na Frente de Trabalho. “Essas novas vagas serão muito importantes para a cidade, pois além de trabalharem de segunda a quinta, na sexta-feira terão cursos de qualificação que poderão ajudar na hora de voltar ao mercado de trabalho”, afirmou o deputado.
A Frente de Trabalho de Mauá existe desde 1997 e o salário é maior que a bolsa-auxílio do Estado. Em Mauá, o pagamento é de R$ 260, além de oferecer vale transporte, auxílio alimentação, auxílio refeição, além de R$ 20 de salário-família por dependente. O convênio médico é opcional.
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