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Novo presidente do PT aguarda unir antiga e nova gerações do partido em Rio Grande da Serra

Almeida Freire tomou posse na sexta; sigla sonda Cleson e Ramon

Vinicius Barbosa
Especial para o Diário
27/06/2017 | 07:00
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Montagem/DGABC


Empossado na sexta-feira como presidente do PT em Rio Grande da Serra, Almeida Freire disse que um dos principais objetivos é unir a nova e a antiga gerações de militantes.

A legenda se dividiu nos últimos anos, principalmente entre os aliados do ex-prefeito Ramon Velásquez e o ex-vereador Claudinho da Geladeira. O clima de guerra fria provocou saídas do petismo – como a do ex-parlamentar Cleson Alves, que concorreu ao Paço pelo PMB em 2016.

Nos bastidores da sigla é comentada a possibilidade de retorno de Cleson ao partido, bem como convencer Ramon a voltar a militar em Rio Grande – nos últimos anos, o ex-prefeito dedicou seu tempo a trabalhar em outras administrações públicas na Região Metropolitana.

Sobre o resgate do legado de Ramon, Almeida afirmou esperar pelo regresso do petista. “Eu o convidei para minha posse, porém não temos a certeza que o ex-prefeito trabalhará junto a nós. Acredito que ele já prestou seus serviços tanto para o PT quanto para a cidade de Rio Grande”. Sobre o convite ao retorno de Cleson, o novo mandatário declarou que nada há de concreto.

A Câmara de Rio Grande da Serra conta somente com dois vereadores petistas – Benedito Araújo e Marcelo Cabeleireiro, ambos na oposição ao prefeito Gabriel Maranhão (PSDB).

O presidente do partido disse que tem acompanhado as sessões e que os vereadores têm feito um bom trabalho de oposição. Ressaltou ainda que o atual governo deixa muito a desejar.

“A cidade possui muitos problemas, que são difíceis para serem resolvidos, porém existem outros problemas que podem ter uma solução rápida e mesmo assim não são resolvidos. Parece que o prefeito Gabriel Maranhão tem problemas para trabalhar com sua gestão”, justificou Almeida.

Apesar da crise política que o PT vem passando, Almeida, que é militante do partido há 20 anos, está otimista e espera ajudar a sigla a ganhar espaço novamente em Rio Grande da Serra. “Temos que ouvir o que a população tem a dizer e manter a ideologia partidária de trabalhar com o povo e para o povo.” 




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