A proposta veio à tona depois que a comissão de Saúde do Congresso (unicameral) decidiu pedir ao presidente peruano que a delegação do país rejeite a iniciativa do Brasil na ONU. O congressista Javier Diez Canseco (esquerda) lembrou que a proposta, apresentada ano passado por representantes brasileiros, será discutida e votada na 60ª rodada de debates da comissão, marcada para abril, em Genebra (Suíça).
Canseco criticou a Comissão de Saúde por confundir conceitos da proposta ao "acreditar que a liberdade de orientação sexual" - citada na proposta brasileira - é o mesmo que apoiar a pedofilia".
Cerca de 25 ONGs, entre elas organizações de direitos humanos, feministas, mulheres, gays e lésbicas, exigem o "apoio incondicional" de Lima ao projeto apresentado por Brasília.
A proposta destaca que a diversidade sexual é parte integrante dos direitos humanos e convoca os Estados a promover e proteger os direitos de todas as pessoas, independentemente de sua opção sexual.
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