Diarinho Titulo Divertida Mente
Tem espaço para todas as emoções

Com criatividade, ‘Divertida Mente’ tenta desvendar o que ocorre dentro das nossas cabeças

Por Luís Felipe Soares
14/06/2015 | 07:10
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Divulgação


Todas as pessoas contam com diferentes sentimentos dentro de si. É comum que essas emoções apareçam em diversas horas, seja em momentos de felicidade ou outros mais tristes. Buscar uma espécie de explicação para como tudo isso se mistura em nosso corpo é o objetivo de Divertida Mente, nova animação dos estúdios Disney/Pixar, que entra em cartaz nos cinemas a partir de quinta-feira (18). O filme tenta dar cara e corpo para certas coisas que sentimos durante nossa vida.

Na história, a humana Riley é o centro das atenções. Desde seu nascimento, sua cabeça se tornou casa de Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho (veja mais ao lado), responsáveis por se revezar no comando do painel de controle que coloca na menina as emoções que o quinteto representa. Eles veem como a personalidade da garota se forma, incluindo a atenção que dá para a família, amizades, honestidade, hóquei (o esporte favorito) e bobeiras (nas quais se reúnem lembranças de brincadeiras).

O cotidiano do grupo é marcado por discussões sobre o que seria melhor para Riley, cuja vida está de cabeça para baixo com a mudança da família para outra cidade. Esse momento de confusão se reflete em suas emoções, dedicadas a tentar consertar as coisas – e a voltar para a cabeça da menina para controlar tudo.

Os personagens precisam encontrar maneiras de se complementarem para fazer com que a protagonista não viva confusa sobre o que sente, seja por experimentar comidas ou ter que se apresentar para a nova sala de aula. A mudança de humor é normal, assim como esses amigos que vivem dentro de nós. O objetivo é saber controlar nosso coração e mente.

Brasileiros dão seu toque para nova animação

Para criar os personagens e a história de Divertida Mente, a Disney/Pixar contou com a ajuda do brasileiro Leo Santos. Ele faz parte da equipe do famoso estúdio há cinco anos e batalhou muito para ser aceito no local. “Estar na Pixar é uma pressão enorme. Trabalhar lá é um sonho desde que vi o primeiro Toy Story”, afirma. 

O carioca emprestou seu talento como artista de layout para dar forma para as ideias do diretor norte-americano Pete Docter. Com a ajuda de câmeras, ele montou possibilidades a serem usadas no processo de animação do projeto bem antes de tudo ficar pronto. “Analiso o material, como cenários e efeitos, tentando achar problemas antes que seja tarde demais para mudar. Temos que achar a narrativa ideal”, explica, lembrando que o filme durou cerca de cinco anos para ser desenvolvido e mobilizou mais de 300 profissionais.

Em sua vinda ao Brasil, Santos conheceu os dubladores que emprestaram suas vozes para os personagens. Por aqui, a atriz Miá Mello é Alegria, Katiuscia Canoro interpreta Tristeza, o cantor Léo Jaime é Raiva e a humorista Dani Calabresa, de Santo André, fez as falas de Nojinho. Todos gravaram suas participações de maneira separada, só vendo o resultado final em uma sessão especial.

“Sou muito fã da Disney e realizei um dos meus maiores sonhos. Fiz o teste e quase tive um ataque”, brinca Calabresa. “Amo as mensagens das animações, pois as histórias são muito humanas. É um filme para toda a família.” 




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