A Câmara de Ribeirão Pires está em ritmo de férias. Na sessão de terça-feira , a Ordem do Dia tinha apenas um único item, que acabou sendo adiado. Neste ano, a média de projetos por sessão tem sido cinco.

A matéria se referia a uma outorga de título de cidadão ribeirão-pirense, de autoria do presidente da Casa, Edinaldo de Menezes, o Dedé, que, em viagem de lua-de-mel, não esteve presente à sessão.

Para o primeiro-secretário da Casa, Edson Savietto, o Banha (Psol), a queda de produção legislativa é normal. “Temos trabalhado muito nos bairros, na organização de grupos visando a apresentação de reivindicações por meio de indicações e requerimentos”, justificou ele.

José Nelson (PDT), que se auto-intitula vereador de requerimentos e indicações, disse ter convicção de que sua função é “apenas e tão-somente fiscalizar atos do Executivo e apresentar reivindicações da população”.

Ex-presidente da Casa, Saulo Benevides (PV) acredita que as ações de um vereador são limitadas pela legislação. “Muitos projetos que desejaria apresentar acabam sendo barrados pelo Jurídico da Câmara, que dá parecer de inconstitucionalidade.”

Gilson Hamada (PTB), no entanto, vê o parecer jurídico como opinativo. “Eu não me guio pelo parecer para apresentar um projeto.”