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Paulo Skaf renega apoio de Maluf e Kassab à campanha

Para peemedebista, partidos decidiram engrossar sua empreitada; ele nega ter ido atrás de siglas

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
06/09/2014 | 07:00
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Divulgação


Candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf renegou a presença do deputado federal Paulo Maluf (PP) e do ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD) em sua coligação, a despeito de ambos serem líderes de seus partidos e terem agido diretamente para inclusão das agremiações no arco de alianças da campanha do PMDB em São Paulo.

A tática de Skaf é desassociar sua imagem a de dois políticos com altos índices de rejeição, principalmente na Capital. A parceria entre Skaf, Maluf e Kassab tem sido reforçada pela campanha do governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), em programas na televisão.

“O PP é um dos maiores partidos de São Paulo e foi o partido que nos manifestou apoio. Não fui eu que apoiei o Kassab. O Alckmin insistiu para ele estar na chapa dele e o Kassab optou por nos apoiar e não ficar com o Alckmin.”

Parcerias com PSD e PP foram fechadas às vésperas do prazo legal de registro de candidatura e tiveram como mote aumento no tempo de TV para expor a candidatura de Skaf. O PP, por exemplo, abandonou a empreitada do candidato do PT na corrida estadual, Alexandre Padilha, para subir no palanque de Skaf.

A mesma estratégia foi escolhida por Skaf quando Alckmin lembrou que Luiz Antônio Fleury Filho, último governador do Estado antes da dinastia tucana, era coordenador da campanha do presidente licenciado da Fiesp .

Também na televisão, a campanha tucana lembrou de pontos negativos da administração de Fleury, recordando que foi Mário Covas (PSDB, morto em 2001) quem herdou dívida e pouco dinheiro em caixa para gerir o Estado – o discurso já foi rebatido por Fleury.

Skaf minimizou a participação de Fleury em sua campanha, afirmando que o ex-governador é apenas colaborador do plano de governo. Ressaltou ainda que, se eleito, ele próprio irá governar, sem estar à sombra de outras figuras políticas.




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