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Marcelo Oliveira toma posse em Mauá e critica fim do auxílio emergencial

Petista diz que irá instaurar comitê de enfrentamento à pandemia

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
01/01/2021 | 13:13
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Celso Luiz/DGABC


O prefeito eleito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), em seu discurso de posse hoje, na Câmara Municipal, criticou o fim do auxílio emergencial do governo federal, benefício pago para repor perda de renda da população durante o estado de calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus, que vigorou até ontem.

Embora o STF (Supremo Tribunal Federal) tenha prorrogado o estado de calamidade pública até que a OMS (Organização Mundial da Saúde) determine o fim da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse ontem ao Valor Econômico que o benefício não terá continuidade em 2021.

"Temos um grande desafio pela frente. Enfrentaremos situação tão ou mais difícil do que em 2020. A missão deste governo, portanto, é ainda mais desafiadora, com o agravamento das condições financeiras das famílias submetidas ao isolamento físico, o que deve continuar, pois a segunda onda do coronavírus será ainda mais devastadora", assinalou Marcelo. "O desprezo do governo federal com a vida humana é absurdo ao decretar que a população não terá mais o auxílio emergencial."

O petista disse que uma das primeiras medidas de seu governo será instaurar comitê de enfrentaremos à pandemia "a partir de hoje". "Só quem passou por isso ou teve alguém próximo que sofreu com o coronavírus para saber como é", desabafou, ao lembrar dos sete dias que passou internado na UTI mais 30 dias de cama ao contrair a Covid-19.

Marcelo reforçou que para escrever capítulo mais justo da história de Mauá e com mais oportunidades irá focar na geração de emprego e renda, valorizando empresas, articulando a vinda de outras companhias à cidade e estimulando retomada da economia. 




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