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Casa da Gestante andreense será aberta em maio de 2020

Obra instalada ao lado do Hospital da Mulher está atrasada há 3 anos; objetivo é oferecer atendimento humanizado

Por Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
25/10/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


As obras da Casa da Gestante do Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, no Parque Novo Oratório, em Santo André, serão retomadas após três anos de atraso. A ordem de serviço foi assinada na noite de ontem pelo prefeito Paulo Serra (PSDB). A previsão é a de que as instalações sejam entregues em maio de 2020, Dia das Mães.

Com foco no atendimento humanizado a mães e recém-nascidos, o prédio é um dos passos para que o Hospital da Mulher seja referência entre os equipamentos especializados. “Será um trabalho de acolhimento das mães na hora do parto, com caráter mais social para humanizar este atendimento”, afirmou o prefeito. 

O prazo inicial para conclusão das obras, iniciadas em dezembro de 2015, era setembro de 2016, mas as intervenções foram paralisadas em agosto do mesmo ano. À época, a Secretaria da Saúde andreense – sob gestão de Carlos Grana (PT) – justificou que a União tinha repassado apenas 20% do valor empenhado, portanto, não foi possível finalizar a construção. 

Inicialmente, a previsão de investimento era de R$ 1,1 milhão, sendo R$ 653 mil da Prefeitura e R$ 446 mil do governo federal. Agora, o município irá desembolsar R$ 700 mil para conclusão da construção e, segundo Paulo Serra, outros R$ 350 mil já tinham sido gastos pela União, somando R$ 1,5 milhão. O prédio foi mantido como no projeto original, com aproximadamente 450 m² e capacidade para atender 20 mães.

O espaço é destinado a mulheres com gravidez de risco e que não podem fazer esforço, ainda que não tenham necessidade de ficar internadas, além de gestantes em trabalho de parto. “A Casa da Gestante vem de um processo da humanização do parto. Hoje, todo o processo de espera é feito dentro do hospital e o ideal é que fosse feito aqui ”, assinalou Márcio Chaves, secretário da Saúde. 

“Isso vai contribuir para os bons indicadores em termo de parto natural, pois temos trabalhado muito para evitar as cesáreas e este espaço vai ajudar muito nisso”, adicionou Chaves. A taxa de cesáreas na cidade em 2017 foi de 37,7%.

Sandra Gallo, diretora do Hospital da Mulher, assinalou que está satisfeita com a retomada das obras, uma vez que o equipamento é essencial para “ajudar a atender melhor as mães e acolher os pequeninos no momento intermediário entre sair do hospital e ir para casa”. Em sinergia, Luiz Zacarias (PTB), vice-prefeito, observou que esta ordem de serviço entrou na pauta da gestão diversas vezes, porém, dependia da captação de recursos. “Temos o hospital, mas por que não tratar a gestante de modo mais humanizado?”




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