Projeto de lei que proíbe utilização de animais em veículos de tração, como carroças, centralizou debates na Câmara de São Bernardo. Texto semelhante foi apresentado por três vereadores – Roberto Palhinha (PTdoB), Pery Cartola (PSDB) e Julinho Fuzari (PPS) – e, por questão de ordem de chegada, a proposta de Palhinha entrou em análise. Porém, a oposição contestou o teor da matéria e conseguiu adiar a votação.

Na propositura de Palhinha, o parlamentar deixa a critério da Prefeitura de São Bernardo a permissão para áreas consideradas rurais pelo plano diretor municipal, caso do Riacho Grande. Pelo texto do vereador governista, também caberia à gestão do prefeito Luiz Marinho (PT) a fiscalização.

A oposição queria estender a proibição, alegando que é justamente em áreas rurais onde há maior número de animais em veículos de tração. Pery e Julinho articularam emplacar emendas à proposta original, mas o debate não avançou. A Casa deve apreciar o projeto de Roberto Palhinha na próxima semana.

SALÁRIO
Também ontem munícipes reclamaram na tribuna livre da aprovação, por parte da Câmara, do aumento de 19,61% do salário de Marinho, do vice-prefeito Frank Aguiar (PRB) e dos 32 secretários municipais. Marinho, por exemplo, agora tem contracheque de R$ 30.625,63.

Vereadores que foram favoráveis ao reajuste salarial contestaram a postura da oposição, que na semana passada divulgou em redes sociais o mapa de votação do acréscimo nos vencimentos do prefeito, do vice e dos secretários.