O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ameaçou nesta segunda-feira impor novas sanções contra Mianmar após o golpe que levou militares a prenderem líderes civis no país. Segundo Biden, os EUA removeram sanções contra o país na última década por conta do "progresso para a democracia", mas uma reversão nos avanços poderia levar a uma revisão dos atos, de acordo com comunicado.
"A detenção de Aung San Suu Kyi e outras autoridades civis, e a declaração do estado de emergência nacional são um ataque direto à transição do país para a democracia e o Estado de direito", afirmou Biden.
O líder americano ressaltou que, na última década, houve progressos em Mianmar, algo que "deve ser respeitado".
O presidente dos EUA pediu à comunidade internacional que aja no sentido de fazer com que os militares saiam do poder que tomaram, e afirmou que irá "trabalhar com nossos parceiros em toda a região e em todo o mundo para apoiar a restauração da democracia e do Estado de Direito".
Em um dos desdobramentos mais recentes, a AFP registrou que o governo do Reino Unido convocou seu embaixador no país para consultas, movimento diplomático tradicional em meio disputas. O país foi colônia britânica até sua independência, em 1948.
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