Prestes a completar quinze anos de existência, a campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda, criada em 1995, não deixa de acompanhar as tendências de mercado. Mais do que lançar moda, as peças de roupa, comercializadas em todo o País, têm parte da renda revertida para as atividades do IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer).

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é que de cada 100 mulheres, 51 apresentam este tipo de câncer. A estilista Elaine Mota, que há cinco anos desenha as coleções apoiadas pela Cia. Hering, diz que a inspiração para a composição das camisetas é garimpada no Exterior. “Na nova linha usamos cores como o roxo e o verde, que estarão com toda força no próximo verão”, explica, acrescentando que terão também estampas florais, folhagens e listras, todas respeitando o símbolo da campanha.

Para mostrar que as peças são conectadas com o mundo fashion, ela cita a parceria com a estilista Fábia Bercsek para a última coleção. “Ela se inspirou na Mulher Maravilha para mostrar que a mulher que tem o câncer de mama é alguém de força e de fibra.”

As coleções atendem tanto as mulheres básicas – e também os homens – quanto as mais sofisticadas, já que utilizam tecidos como o devorê, que tem um toque de transparência. 

Ao todo, 240 lojas espalhadas em todo o País comercializam as camisetas, cujos preços variam de R$ 29 a R$ 59. Cada peça vendida reverte o valor de R$ 6,50 para custear os projetos do IBCC, que há 41 anos é referência em oncologia.

Famosos que participam da campanha, como Cláudia Abreu, Cléo Pires, Marcos Pasquim, entre outros, doam o cachê para projetos de tratamento do câncer.