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Discurso diferente

Curioso como o político usa um discurso na teoria e, na prática, sem que ninguém esteja vendo, faz bem

Do Diário do Grande ABC
01/02/2012 | 00:00
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Curioso como o político usa um discurso na teoria e, na prática, sem que ninguém esteja vendo, faz bem diferente. O caso mais emblemático dessa postura complicada é do vereador de Mauá Edmar da Reciclagem (PSDB). No Legislativo, o tucano faz discursos inflamados, sempre contra a administração do prefeito Oswaldo Dias (PT). Toda sessão é a mesma coisa: são críticas em praticamente todas as áreas. E o interessante é que boa parte delas não é respondida pela base aliada, principalmente pelos vereadores petistas. Por conta desse comportamento, deveria ser natural sua intenção, já declarada publicamente, de ser candidato a prefeito, na eleição de outubro. E até a outra possibilidade que começa a ganhar força na sigla, que é a aliança com a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), que provavelmente disputará segundo turno com o petista. Mas o que intriga é que, mesmo com esse comportamento, Edmar não é tão distante do governo. O que se fala é que possui alguns cargos na administração, indicados por ele. Mas como é possível atacar e se beneficiar dessa situação ao mesmo tempo? Difícil de entender...

Contaminação em Brasília

O caso Condomínio Barão de Mauá, que se arrasta há anos sem solução, foi pauta de discussão em Brasília ontem. Comissão formada por moradores dos prédios foi recebida no início da semana pela corregedora Eliana Calmon, do Conselho Nacional de Justiça, além de representantes do Ministério do Meio Ambiente. Na conversa, foram relatados os casos desde que foi detectada a contaminação da área onde está construído o empreendimento. No ministério, foi apresentado ‘pedido de socorro', como define a presidente do PMDB Mulher de Mauá e moradora do condomínio, Wanessa Bomfim, que foi candidata a vereadora em 2008. A ideia é dar mais visibilidade ao pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia para apurar o assunto. Para quem não sabe mais a quem recorrer, não custa tentar mais algumas esferas de poder...

Não pode ser eu?

Tem sido da responsabilidade do chefe de Gabinete de Diadema, Osvaldo Misso (PT), conversar com partidos aliados para tentar chegar a um consenso sobre quem será o candidato a vice-prefeito na chapa pela reeleição do prefeito Mário Reali (PT). O chefe do Executivo defende manter o atual, Gilson Menezes (PSB), mas não há consenso. O curioso é que com toda a polêmica, Misso vem gostando da ideia de propor que ele seja o companheiro de chapa de Reali. Vai que cola, né?




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