A 1ª Bienal de Gravura de Santo André promete ser uma das mais importantes atrações nacionais voltadas a essa linguagem artística. No entanto, entre um sem-número de atividades programadas, aos domingos apenas algumas exposições permanecem abertas. O que é uma pena, visto que o dia é um dos melhores da semana para a visitação. O evento, totalmente gratuito, foi inaugurado sexta e tem realização prevista até 26 de janeiro.

No Salão de Exposições do Paço Municipal de Santo André acontece a mostra das gravuras selecionadas e premiadas na competição da Bienal – no total são 275 obras. No saguão do Teatro Municipal andreense (espaço contíguo ao Salão), os visitantes podem apreciar gravuras contemporâneas de origem internacional: 30 de artistas de Portugal, 32 de Macau (China) e 12 do Canadá.

Já o Parque Duque de Caxias, também em Santo André, abriga o Projeto Jardim da Xilogravura. É uma exposição de matrizes da técnica de xilogravura elaboradas com madeiras provenientes de corte de árvores e podas na cidade.

A Bienal tem outras poucas atrações que funcionarão aos domingos, mas que ainda não foram inauguradas. Entre elas, a exposição A Nova Gravura no Acervo Municipal, no Centro de Informações Turísticas, em Paranapiacaba, que começa nesta terça (dia 13). Essa mostra contará com obras da coleção de arte da Prefeitura de Santo André, entre as quais há composições assinadas por Ana Alice Francisquetti, Paula Pedroso e Luciana Mourão.

“Como a Bienal é descentralizada – acontece em todas as cidades do Grande ABC e também em São Paulo – temos de respeitar os dias e horários de funcionamento de cada espaço envolvido”, diz a artista plástica Paula Caetano, responsável pela Casa do Olhar, instituição que organiza a Bienal.