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Faltam párocos no Grande ABC
Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
04/08/2010 | 07:06
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Faltam padres no Grande ABC. Atualmente, há 34 seminaristas na região. Somente um será ordenado neste ano. Existem atualmente cerca de 135 padres para atender 98 paróquias e 250 capelas nas sete cidades da região.

Segundo a Diocese de Santo André, apesar do crescimento registrado no País, para suprir a demanda de fiéis na região seriam necessários pelo menos dois padres em cada paróquia.
"Não posso me aposentar porque quero cumprir a missão até o final da vida e faltam padres", explicou o sacerdote mais antigo da Diocese, o cônego Belisário Elias de Souza, da Paróquia Imaculada Conceição de Mauá. Apesar disso, ele ressalta a importância em comemorar o dia de hoje, Dia do Padre.

"Os tempos mudaram. Antes as pessoas se preocupavam em ser. E agora elas só querem ter. E isso acaba interferindo nas escolhas vocacionais", declarou Belisário Elias. Para ele, ser padre é abrir mão de si e de vaidades em nome do próximo.

Para se tornar padre são necessários nove anos de formação. A região possui dois seminários, em Diadema e Santo André, além da Casa Propedêutica (iniciação), em Santo André. O cônego Belisário Elias nasceu em Pacuti, no sertão cearense, e entrou no seminário aos 10 anos, "Naquela época ajudava meu pai a ir ‘tangendo' (guiando) o jumento que carregava cereais e frutas. Fiz primeira comunhão aos 9 anos e fui me identificando com o sacerdócio", lembrou o único cônego vivo da Diocese.

A data de hoje é atribuída a São João Maria Vianney, pároco que defendeu o sacerdócio e se tornou patrono dos padres. Morreu no dia 4 de agosto de 1859, aos 73 anos. Desde 1983, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) instituiu o mês de agosto como vocacional. No primeiro domingo, é celebrado nas missas a vocação sacerdotal.
Trânsito continua complicado na Vila Luzita

Ontem, os problemas no trânsito na região do largo da Vila Luzita, em Santo André continuaram. Os motoristas que seguiam pela Rua Bernardo Guimarães ficaram cerca de 40 minutos no trânsito no horário de almoço. Neste período havia apenas uma agente de trânsito orientando a população.

A interdição de trecho da Avenida Dom Pedro I, em frente ao largo, se deve à segunda etapa das obras de combate à enchente na Vila Luzita, complicou o trânsito na Rua Bernardo Guimarães.

Outro complicador foi a entrada e saída de alunos nas escolas, segundo informaram agentes de trânsito. Um pai de aluno que preferiu não ser identificado, contou que teria de levar a filha de volta para casa, pois ela havia perdido o horário no trânsito.

"A rua está totalmente parada, do começo ao fim. Para piorar, é permitido estacionar perto do farol da avenida Dom Pedro I, o que nos deixa apenas uma faixa", disse o funileiro Marcelo Cesar Biassi, 38 anos.

A Prefeitura de Santo André informou que a falta de agentes no horário mencionado pela reportagem ocorreu na troca de plantão e, por isso, a equipe estava em número reduzido.




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