Política Titulo
Região configura
28 candidaturas
Por Beto Silva
Do Diário do grande ABC
14/02/2011 | 07:12
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A um ano e meio do início da disputa pelos sete paços da região, o panorama político do Grande ABC apresenta 28 candidaturas iminentes, e já ultrapassa as 27 chapas majoritárias consolidadas nas disputas municipais de 2008.

Em Santo André, cinco partidos desenham pré-candidaturas para 2012: PTB, PSDB, PT, DEM e PSDC. O grupo petebista trabalha pela reeleição do prefeito Aidan Ravin. Entre os tucanos, cuja executiva estadual da legenda determina chapa própria em cidades com mais de 100 mil habitantes, o nome forte é o do vereador Paulinho Serra.

O PT, que perdeu o Paço em 2008, tem vivido momento de reconstrução. Ainda não se sabe quem será o candidato, mas o certo é que a sigla terá representante rumo ao Paço.

Pelos democratas, Raimundo Salles não esconde a intenção de pleitear a principal cadeira pública da cidade. No PSDC, o nome é de Alexandre Flaquer, bisneto do senador José Luiz Flaquer (morto em 1924). Ainda há possibilidade de o PV lançar candidatura, mas é remota.

Há três partidos interessados na sucessão do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT). Além do próprio PT, que tentará a reeleição com o ex-sindicalista e ex-ministro, o PSDB e o PMDB têm se movimentado. Pelo lado tucano, há indefinição de quem encabeçará a oposição. Entre os peemedebistas, o vereador Tunico Vieira entregou carta ao partido versando sobre a importância de entrar na disputa. O PPS pode ser o fiel da balança para um dos três lados, mas dificilmente terá candidato. PTdoB e Psol, que disputaram em 2008, devem ser coadjuvantes em 2012.

A corrida pela sucessão do gestor de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), tende a conter pelo menos cinco candidatos: um governista com a chancela do chefe do Executivo; um dissidente da base de sustentação; um postulante do PT, provavelmente o vereador Edgar Nóbrega; o irmão do ex-prefeito Luiz Tortorello, Antônio de Pádua Tortorello; e o oposicionista Gilberto Costa (PP), que deve sair da legenda para concorrer ao cargo, já que o presidente Luiz Antônio Cicaroni faz parte do 1º escalão na administração municipal.

O cenário de Diadema, tem quatro pleiteantes ao Paço. Naturalmente, o prefeito Mário Reali (PT) disputará a eleição. Do lado da oposição, o PSDB tem dois pré-candidatos: José Augusto da Silva Ramos (PSDB), que disputou o cargo por cinco vezes seguidas e perdeu em todas, e, com menos apoio no partido, o vereador Lauro Michels. Este último, tenta garantir a legenda, mas se não conseguir promete trocar de partido para buscar a Prefeitura. O quarto pré-candidato é Vladimir Antonio Vladão Trombini Pereira Campos (PCB), que negou a tentativa do PDT em montar frente de esquerda com chapa forte de vereadores. Integrantes da base de Reali, PMDB, PTB, PSB e PV, avaliam a possibilidade de lançar candidaturas próprias, mas ainda não definiram.

Com a renúncia do prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), a conjuntura passa a apresentar três alternativas. O vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), assume o Paço e se consolida como favorito para disputa em 2012. A fim de reconquistar a Prefeitura, o PT se movimenta e inicia processo de escolha do cabeça da chapa. E o vereador Saulo Benevides (PV) está com planos de migrar para o PSC, que já garantiu legenda para concorrer.

Três chapas estão configuradas em Rio Grande da Serra: uma com o indicado do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB), outra com o PT à frente da oposição e a terceira via com o PSDC, que tem Carlos Duarte, ex-secretário de Saúde na gestão Kiko, como nome certo. (Colaboraram Cynthia Tavares, Fábio Martins, Gustavo Pinchiaro e Havolene Valinhos)

Cenário para assumir a problemática Mauá tem cinco nomes 

Em Mauá, o prefeito Oswaldo Dias (PT) corre risco de ficar sem legenda para tentar reeleição. Com mandato desastroso até aqui, ele deve ser forçado pelo partido a abrir mão da disputa em favor do vice e secretário de Saúde, Paulo Eugênio Pereira. O ex-prefeiturável Márcio Chaves e o deputado estadual Donisete Braga correm por fora na briga pela indicação petista.

A oposição partirá para o pleito dividida. A iminente renúncia de Clóvis Volpi (PV) da Prefeitura de Ribeirão Pires para se candidatar em Mauá chacoalhou o cenário. Vanessa Damo (PMDB) também entrará na disputa, com possibilidade de ter chancela do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A corrida também tem a ‘nova oposição', movimento encabeçado por Chiquinho do Zaíra (ingressando no PTdoB) e o vereador Atila Jacomussi (PV). Mas este grupo só conquistará viabilidade eleitoral se Atila conseguir deixar o PV sem perder o mandato na Câmara - é adversário de Volpi. O PPS surge como seu provável destino.

O PSDC já anunciou que abandonará Oswaldo Dias e terá candidatura própria. O nome do vereador Cincinato Freire é o que surge com mais força. Até aqui, são cinco no pleito.

Já o deputado estadual Diniz Lopes (PR), que se aliou a Oswaldo, é incógnita. Mateus Prado (de malas prontas para o PV) deverá pleitear a candidatura de vice-prefeito em aliança com Clóvis Volpi. (Mark Ribeiro)

 




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