Poweel, que esteve nesses dois países no início de outubro para defender a posição de Washington, reconheceu que a situação da Caxemira continua preocupante.

"Não é o momento para uma explosão ou uma troca de hostilidades que possam levar a uma escalada", disse o secretário. Ele contou ainda que o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, aparentemente reconheceu a pertinência da posição norte-americana.

Powell disse que seus esforços na região foram bem-sucedidos apesar de uma ou outra tensão isolada. "Esperamos que a situação permaneça calma, e que não se registre mais uma escalada, particularmente porque o premiê (indiano) e o presidente paquistanês (Pervez Musharraf) virão na próxima semana (aos EUA) para se reunir com o presidente Bush”, disse.

Os últimos confrontos na Caxemira indiana deixaram oito mortos, dentre eles cincos rebeldes islamitas, informou a polícia indiana na terça-feira.

Uma rebelião muçulmana na região em conflito, sob o controle da Índia, deixou um total de 35.000 mortos desde 1989.