O ex-secretário da Saúde do município e hoje assessor na mesma secretaria, Edson Nakazone, admitiu o número, mas afirmou que o problema já foi resolvido. “Praticamente zeramos o número de partos (exportados) para São Paulo e a intenção é diminuir ainda mais o envio de gestantes para os estaduais de Diadema e de Santo André”, disse. De janeiro a maio deste ano, cerca de 500 casos foram encaminhados para os respectivos hospitais, segundo Nakazone. “Vamos diminuir esse número nos próximos meses”, garantiu.
O médico admitiu que o atendimento para gestantes ficou “estrangulado” no ano passado. “O nosso bloqueio foi principalmente na neonatologia de alto risco, cujos leitos não eram suficientes para a alta demanda”, afirmou. Até o fim de julho, o HMU (Hospital Municipal Universitário), no Rudge Ramos, em São Bernardo, deve ganhar mais oito leitos de neonatologia – utilizado pelos recém-nascidos com graus de risco de mortes maiores.
O HMU possui 120 leitos no geral, dos quais 50 deles são para os casos de obstetrícia. Depois de São Bernardo, as cidades que exportaram gestantes para o Amparo Maternal foram: Diadema (141), Santo André (27), Mauá (18), Rio Grande da Serra (2) e Ribeirão Pires (1). São Caetano foi a única que conseguiu atender à demanda no próprio município – a cidade possui convênio com o Hospital Central, que é privado e está instalado no Centro, e até a segunda quinzena deste mês deve inaugurar a primeira maternidade pública.
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