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Amor platônico teria levado agente da PF a matar sobrinho
Do Diário do Grande ABC
28/02/2000 | 13:23
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O agente administrativo da Polícia Federal Eder Douglas Macedo, que matou, na sexta-feira, seu cunhado e sobrinho no aeroporto internacional de Brasília, está preso 10º DP e até agora nao confessou o crime. Os policiais descartaram a hipótese de o crime ter ocorrido após um desentendimento familiar. Eles trabalham agora com a possibilidade de crime passional, já que os próprios amigos pessoais de Macedo disseram que ele era apaixonado pelo sobrinho.

Na noite de sexta-feira, Macedo atirou em seu cunhado Carlos Alberto Alves, 53 anos, e em seu filho Carlos Daniel Alves, 25 anos, que chegavam de Sao Paulo. Ele foi preso em flagrante e levado ao Núcleo de Custódia da Polícia Federal, onde ficará preso até a conclusao do inquérito, prevista para dez dias.

Macedo estava esperando o vôo da Rio Sul procedente de Sao Paulo no saguao. No aviao estavam sua irma Rosemeire Santana Macedo, casada com Carlos Alberto, e Carlos Daniel. Os três desembarcaram às 22h40. Macedo abordou Carlos Daniel e em seguida disparou cinco tiros com uma pistola Glock 380, acertando as vítimas no peito. Houve tumulto no saguao de desembarque e as pessoas se jogaram no chao para se proteger dos tiros.

O desentendimento na família começou há cerca de um mês, quando Macedo visitou a irma em Sao Paulo e discutiu com o enteado dela Carlos Daniel. O motivo da briga era um romance entre Carlos Daniel e uma sobrinha de Macedo. Segundo familiares, ele nao concordava com o romance porque sua sobrinha já tinha um outro namorado em Brasília.




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