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Interdição de aterro acumula lixo nas ruas de Carapicuíba
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12/08/2006 | 00:04
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O lixo amanheceu na porta de residências e do comércio de Carapicuíba, na Grande São Paulo. A situação estava tão grave que a Prefeitura decretou ontem estado de emergência. Há dez dias, uma decisão judicial interditou um aterro sanitário em Itaquaquecetuba, também na região metropolitana. Como Carapicuíba não tem um terreno para seu aterro, o lixo local era levado para a cidade vizinha.

Com a interdição, as 400 toneladas de lixo produzidas diariamente no município estão se acumulando nos caminhões, em uma pequena área de transferência e na frente da casa dos moradores. Nas principais avenidas, o lixo se acumula no meio-fio.

“Estamos tentando achar alguma solução provisória. Mas o mais importante é que o aterro de Itaquaquecetuba seja liberado o quanto antes. Não temos onde pôr o lixo”, disse o prefeito de Carapicuíba, Fuad Gabriel Chucre.

O aterro foi interditado pois há forte suspeita de crime ambiental. O líquido da decomposição do lixo estaria, segundo denúncia de moradores, sendo jogado em um córrego e bueiros da cidade. A Pojuan, responsável pela coleta de lixo de Carapicuíba e pelo aterro de Itaquaquecetuba, defende-se da acusação: “Não cometemos crime ambiental. Estamos prontos para receber a vistoria da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental)”, disse o presidente da empresa, Horácio Pedro Peralta.



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