Deputado federal e de atuação política em São Bernardo, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), classificou como remota a chance de representar a sigla em Diadema na eleição do ano que vem.

Na semana passada, o ex-vice-prefeito diademense Joel Fonseca (PT) citou o nome do parlamentar federal como uma das possibilidades para entrar no pleito, caso fracasse o plano de alçar o ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT) como líder do projeto eleitoral.

Filippi tem ampla preferência do diretório local e de lideranças nacionais, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu sua candidatura para eleição em Diadema com o objetivo de recuperar o comando da Prefeitura, hoje nas mãos do rival Lauro Michels (PV).

“Meu candidato em Diadema é o Filippi. Penso, inclusive, em fazer uma frente para que ele seja o líder. Agradeço demais a menção do Joel, mas, caso o Filippi não seja, o PT de Diadema ainda tem outros militantes que podem encampar o projeto”, comentou Vicentinho, referindo-se aos vereadores Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, e José Antônio da Silva, que colocaram nome no diretório para disputa pela vaga de representante ao pleito municipal.

“São parlamentares de longa trajetória, que têm plenas condições de fazer bonito em uma campanha eleitoral. No entanto, vejo todos em consenso apoiando Filippi”, discorreu.<TL>

A possibilidade de migrar de São Bernardo para Diadema é pontuada por Vicentinho somente como situação “de último caso”.

“Esgotando todos os nomes e planos, eu poderia considerar. Sou um instrumento partidário, que está à disposição de ajudar em todas as horas que precisar. No entanto, vejo que será difícil isso acontecer”, complementou o parlamentar, que concorreu por duas vezes à Prefeitura de São Bernardo, nas eleições de 2000 e 2004. Acabou derrotado em ambas oportunidades, pelos ex-prefeitos Mauricio Soares (hoje aliado no PT) e William Dib (PSDB), respectivamente.

Há uma semana, Filippi sacramentou sua posição de voltar a disputar pleito em Diadema, ao anunciar desligamento do comando da Secretaria de Saúde do governo do prefeito da Capital, Fernando Haddad (PT).