Sabe aquelas coisas que acontecem pela chamada ‘ironia do destino’? É o que se dá – infelizmente – no caso do corte de metade da merenda de 80 mil alunos, de 5 a 10 anos, feito pela Prefeitura de São Bernardo. Por ironia do destino, a primeira escola a anunciar que não haveria mais café para estudantes da manhã e almoço para os do período da tarde foi uma localizada na região do pós-balsa. Por ironia do destino, uma delas chama-se Emeb Professora Carmen Tabet de Oliveira Marques, uma homenagem à educadora que introduziu a merenda escolar no município, na década de 1960, na gestão de Lauro Gomes de Almeida. Foi ela quem sugeriu, apresentou projeto e colocou em prática o oferecimento das refeições aos alunos do município. Por ironia do destino, a instituição que leva o nome dela foi uma das primeiras a serem afetadas com o corte. Agora, por ironia do destino, foi uma das primeiras a retomar o fornecimento da alimentação completa. Por ironia do destino, a até então intocável Cleuza Repulho, secretária de Educação, está com os dias contados por ter implementado a redução na merenda. Por ironia do destino, vereadores governistas estão contra o prefeito Luiz Marinho (PT), que decidiu manter a titular da Pasta. Por ironia do destino, quem paga o pato das trapalhadas é o povo.

Utopia ou realidade?
Para muitos, a ida do secretário de Educação de Diadema, Marcos Michels (PV), para o PSB pode parecer utopia. Mas a concretização do fato é bem possível de ocorrer. Até integrantes do bloco governista, que poderiam ser os mais reticentes, não duvidam da migração partidária, que acabaria com a candidatura socialista ao Paço em 2016.

Indefinição – 1
Uma dúvida vai permear a sessão de hoje em Mauá. Quem vai participar da plenária como vereador empossado: Wanessa Bomfim (PMDB) ou Manoel Lopes (DEM). Ela, ao que tudo indica, deve iniciar os trabalhos. Mas ele, que estava cassado, conseguiu liminar na Justiça Eleitoral e estará no Legislativo na expectativa de retomar o posto.

Indefinição – 2
Os diretórios municipais do PSDB vão passar por eleição no início de março. Em Santo André, devem entrar na disputa o ex-vereador Marcelo Chehade e Espanhol, ex-dirigente do tucanato mauaense. A pergunta entre os filiados andreenses: de que lado ficará o atual comandante da sigla, Ricardo Torres, que não pode se reeleger?