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Diplomata da Guiné sai na Beija-Flor representando país
17/02/2015 | 00:38
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Embora o enredo da Beija-Flor seja uma homenagem à Guiné Equatorial, país africano de 700 mil habitantes cujo presidente mantém uma ditadura de 35 anos e teria pago R$ 10 milhões à escola de Nilópolis (Baixada Fluminense), só uma autoridade desfilará representando aquela nação. Nenhuma das partes confirma o valor.

Será o embaixador de Guiné Equatorial no Brasil, Benigno-Pedro Tang. Ele estará no sétimo e último carro alegórico. O presidente do país, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, e diversas autoridades estão num camarote adquirido pelo próprio governante e não foram à concentração acompanhar os preparativos para o desfile.

O enredo patrocinado da Beija-Flor ocorre um ano após a escola homenagear o empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, num enredo sem patrocínio que lhe rendeu apenas o sétimo lugar. A ditadura do país homenageado é alvo de denúncias internacionais de desrespeito aos direitos humanos, o que fez o enredo ser comparado a alguns apresentados pela Beija-Flor na década de 1970, antes da contratação do carnavalesco Joaosinho Trinta. Na época, a escola de Nilopolis fez homenagens a aspectos da ditadura militar brasileira. A direção da Beija-Flor rechaçou a comparação.

Portela

Auxiliares serraram o carro-abre-alas da Portela para conseguir retirá-lo da área de dispersão. A ação provocou faíscas sob o carro e causou demora na saída da escola. A informação é do diretor de carnaval da escola de Nilópolis, Laila.




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