Política Titulo Oposição
Alex assina requerimento por nova CPI da Petrobras

Com início da legislatura, deputado federal da região pelo PPS adiciona voto para investigação de corrupção na estatal

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
05/02/2015 | 07:00
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Anderson Silva/DGABC


Deputado federal da região pelo PPS, Alex Manente está entre as 182 assinaturas da oposição na Câmara que requer instauração de nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras. O número de adesões é onze a mais do que o necessário para que bloco de apuração do gênero seja criado no Congresso, em apenas três dias de trabalho da atual legislatura. Além do PPS, o PSDB e o DEM lideram os pedidos de averiguação na Casa.

O grupo oposicionista ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) protocolou também documento de mais quatro pedidos de CPI, todas com viés de indícios de conduta de corrupção. Os parlamentares sinalizam por interesse em apurar setor elétrico, concessão de empréstimos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), fundos de pensão e Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

“O que está se desenhando é que o novo quadro de parlamentares está mais antenado e com muita disposição para investigar. Prometemos o compromisso com a população de dar prosseguindo a apuração de um dos maiores casos de corrupção no País: o escândalo de propina na Petrobras e estamos engajados para conseguir”, discorreu Alex.

O parlamentar revelou que o cenário político em Brasília sinaliza favorecimento às CPIs. “Tenho sentido que o governo está reduzido ao PT. Eles parecem estar isolados”, adicionou o popular-socialista, salientando que o pedido de investigação sobre os empréstimos do BNDES é encampado pelo PPS. “É muito importante conseguir trazer à tona os passos da instituição. Foi também compromisso na minha campanha, pois a nossa região é industrial e tem muita dificuldade em conseguir créditos com o BNDES”, complementou Alex.

RENÚNCIA
A conquista das adesões para investigação da Petrobras se dá simultaneamente com a renúncia da presidente da estatal, Graça Foster, após acerto com Dilma.

A empresa, por nota, comunicou o pedido de saída de Graça e de cinco diretores, cujos nomes não foram revelados. O corpo diretivo da Petrobras é composto por sete pessoas.

Os novos ocupantes dos cargos na diretoria serão eleitos em reunião do Conselho de Administração que deve ser feita amanhã. Os rumores sobre a exoneração de Graça fizeram disparar as ações da estatal, que fecharam em alta de mais de 15% na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

A saída da maior parte da diretoria acontece em período de grave crise na companhia devido às investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, com escândalo de desvio de recursos, fraude em licitações de obras e dificuldade da atual administração para revelar prejuízos em contratos. (com Agências) 




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