Política Titulo Diadema
Lauro defende secretário de Saúde: ‘Livre, leve e solto’

Prefeito de Diadema ressalta a absolvição de Sartori e diz que não há digitais de Zé Augusto

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
16/12/2016 | 07:00
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), saiu em defesa de seu futuro secretário de Saúde, Luiz Cláudio Sartori, que chegou a ser condenado por improbidade administrativa pela Justiça de Diadema por ter conduzido concurso público cujo beneficiado foi o próprio prefeito à época, José Augusto da Silva Ramos (PSDB), de quem é aliado e por quem foi indicado ao posto.

“Todo mundo tem problema a resolver. (Sartori) Tem a ficha limpa. É difícil estar na gestão pública e não ter nenhum processo, às vezes você pode ser processado, mas o mérito nem foi julgado e você é condenado apenas por ter sido processado. Às vezes você é inocentado e, às vezes, você fez alguma coisa e é culpado. Mas, neste caso, ele está livre, leve e solto”, argumentou Lauro, em referência à sentença do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de 2013, que inocentou Sartori, Zé Augusto e outros aliados do tucano que passaram no concurso.

Além da Saúde, Lauro anunciou mais quatro nomes para o primeiro escalão. Como antecipado ontem pelo Diário, Tatiana Capel (PV), filha do vereador Milton Capel (PV), assumirá a Secretaria de Meio Ambiente; vice-prefeito eleito, Márcio da Farmácia (PV) acumulará a chefia de Gabinete; o médico Hélio Egydio Nogueira vai liderar a ouvidoria da Saúde; e Regina Gonçalves (PV) responderá pelas Pastas de Habitação e de Assistência Social.

Lauro negou veementemente que Zé Augusto tenha participado da escolha por Sartori para a Saúde. O verde rasgou elogios ao tucano, mas alfinetou o ex-secretário pela conturbada passagem pela secretaria – geriu o setor entre 2013 e 2016. “Não quero fazer crítica exposta para o Zé Augusto. Devo muito respeito a ele, comecei minha vida pública ao lado dele. Como pessoa, ele é muito bom, mas na área da Saúde, como houve vários problemas e algumas intercorrências com a pessoa dele, achei melhor fazer essa modificação”, frisou o verde. Durante o anúncio, vereadores presentes no ato, realizado no Paço, sussurravam críticas à escolha por Sartori.

O futuro chefe da Saúde também se defendeu do que chamou de “maledeto processo”. “Essa ação foi tão injusta para nós que compusemos a gerência administrativa do concurso que demorou 20 anos para que uma instância jurídica desse o parecer final de tão confusas e frágeis que eram as acusações. Estou muito tranquilo”, disse. 




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