Como já se tornou praxe, o dia do Brasil nos Jogos Paraolímpicos foi recheado de medalhas – cinco. Agora, o País tem 53 ao todo, na sétima posição geral. O destaque foi a dobradinha de Felipe Gomes, com prata, e Daniel Silva, com bronze, nos 200 m T11 (deficientes visuais). O terceiro colocado na prova é atleta do Iema (Instituto Elisângela Maria Adriano), de São Caetano.

Os brasileiros foram batidos por Ananias Shikongo, da Namíbia, que estabeleceu recorde paraolímpico – 22s44.
Ainda no atletismo, Marivana Oliveira levou o bronze no arremesso de peso feminino F35 (paralisia cerebral), com 9,28 m, estabelecendo recorde sul-americano.

Outro bronze saiu na canoagem KL3 (atletas que utilizam braços, tronco e pernas) com Caio Ribeiro de Carvalho.
No hipismo classe IA (cadeirantes), Sérgio Oliva ficou com o bronze em competição com atletas de ambos os sexos.
Na semifinal por equipes feminina entre as classes 6 e 10 do tênis de mesa, Bruna Alexandre, de São Caetano, e Danielle Rauen foram derrotadas por 2 a 0 pela Polônia e, às 12h de amanhã, encaram a Austrália na disputa do bronze.

Um dos momentos marcantes do dia foi a prata do italiano Alessandro Zanardi, 47 anos, no ciclismo de estrada H5 (atletas impulsionam a bicicleta com os braços). Ex-piloto de Fórmula 1, ele teve as duas pernas amputadas em um acidente de Fórmula Indy, na Alemanha, há exatos 15 anos. Anteontem, ele já havia levado o ouro no contrarrelógio.