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Débora Falabella diz que 2002 foi 'seu ano'
Da TV Press
28/12/2002 | 16:27
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A atriz Débora Falabella só tem 23 anos, mas já aponta 2002 como um dos melhores de sua carreira. E com razão. Afinal, a personagem Mel, que ela interpretou em O Clone, superou todas as expectativas. Em nenhum momento, Débora imaginou que a jovem rica que se envolvia com drogas pudesse causar tanta comoção. Por conta da repercussão, a atriz virou uma espécie de porta-voz de campanhas antidrogas. Não por acaso, chegou a receber um diploma de Honra ao Mérito das mãos do Presidente Fernando Henrique Cardoso, juntamente com a autora Glória Perez e o ator Osmar Prado, durante a cerimônia de abertura da 4ª Semana Nacional Antidrogas, que aconteceu no Salão Nobre do Palácio do Planalto. “Ele convidou a gente para tomar cafezinho lá no gabinete dele. Foi muito engraçado porque entrei muda e saí calada. Só fiz observar as pessoas”, disse a atriz.

Seis meses depois do final da novela, ela foi eleita Melhor Atriz de 2002 na votação anual promovida por TV Press entre editores de cadernos de televisão de todo o Brasil.

Mas nem tudo foi elogio e reconhecimento em 2002. Débora teve de se afastar das gravações de O Clone quando descobriu que estava com meningite. Com a atriz internada, o diretor Jayme Monjardim convocou a irmã de Débora, Cíntia, para substituí-la em algumas cenas. “Foi um momento difícil para caramba. Não dava simplesmente para a Glória tirar a Mel da novela. Ela estava num momento importante da trama”.

Disposta a dar um tempo da TV, ela ri ao falar das notinhas que saíram nos jornais dando como certa sua escalação em Mulheres Apaixonadas, a próxima novela das oito de Manoel Carlos. “Um monte de gente andou me ligando para falar da personagem. Mas nunca ninguém me chamou nem para fazer teste”, disse.

“Acho essa parada essencial. Não faz nem um ano que O Clone acabou. É bom dar um tempo para o público respirar. Senão, ele logo ia comparar a nova personagem com a anterior”, afirmou. Longe do vídeo, Débora aproveitará o ano de 2003 para investir em outras áreas, como cinema e teatro. Logo no primeiro semestre, ela estrela dois longas: Dois Perdidos Numa Noite Suja, de José Joffily; e Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes. Débora Falabella pretende ainda estrear em uma nova função: a de produtora teatral. Ela já está na fase de captação de recursos do espetáculo Noites Brancas, de Fedor Dostoievski. Nele, a atriz interpreta Nasteca, uma jovem russa que vive à espera de um grande amor que nunca chega. “É maravilhoso poder circular por outros veículos e não fazer apenas televisão. Isso é o mais bacana da profissão de ator. Afinal, cada um deles tem o seu charme e a sua importância”, disse.




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