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Assalto a ônibus deixa um morto
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06/07/2005 | 00:21
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Uma tentativa de assalto a ônibus, em São Conrado, zona Sul do Rio, no início da noite desta terça-feira, resultou na morte de um passageiro. Nelson Faria, 27 anos, foi baleado na cabeça pelo ladrão, que depois se entregou e foi encaminhado para a 15ªDelegacia Policial (Gávea). Farias ainda foi levado para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, zona Sul, mas não resistiu. Segundo relatos de passageiros, a tragédia não foi pior porque a arma do criminoso falhou. O ladrão foi identificado como Wellington Luiz Gonçalves Jesus de Souza, 21.

Souza anunciou o assalto com um tiro para o alto, na saída da Auto-Estrada Lagoa-Barra, que liga as zonas Sul e Oeste. Havia aproximadamente 30 passageiros no ônibus da empresa Real, linha Mandala-Castelo, que trafegava no sentido Lagoa.

Após recolher dinheiro e objetos, o criminoso ordenou ao motorista que parasse perto da Favela da Rocinha, mas o condutor jogou o ônibus sobre um canteiro, perto de uma cabine da PM, e fugiu. Quando se viu cercado, o ladrão atirou e atingiu a cabeça de Faria. De acordo com passageiros, nesse momento o criminoso tentou se suicidar, mas a arma travou. Ele se entregou após negociar com o comandante do 23º Batalhão da PM (Leblon), tenente-coronel Renato Fialho Esteves, que entrou no ônibus para falar com o ladrão.

Ônibus 174 – Em junho de 2000, o país assistiu ao vivo, pela televisão, durante horas, ao seqüestro de um ônibus da linha 174, no Jardim Botânico, zona Sul. O responsável pelo crime, Sandro do Nascimento, 21, morreu por asfixia mecânica no carro do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da PM que o conduzia a um hospital. A professora Geisa Firmo Gonçalves, 20, uma das passageiras, morreu após ser atingida por quatro tiros: um de raspão no queixo, dois no tórax (que causaram sua morte) e outro de raspão na mão direita. Este último foi disparado por um policial quando Sandro desceu do ônibus com Geisa sob a mira de sua arma, um revólver calibre 38. Nas horas de terror vividas pelos reféns, Sandro simulou execuções e obrigou passageiros a escreverem com batom frases na janela como: "O demônio quer sangue. Já morreu uma e vai morrer outra".




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