A polícia não descarta que mais falsificadores atuem na região. "Como ele, muitos outros podem estar cometendo o mesmo crime", disse Geraldo Oliveira, chefe do Garra (Grupo Armado de Repreensão a Roubos e Assaltos), quando Nunes foi preso.
Eduardo Rotella, especialista em uísque e embaixador da marca Chivas Regal no Brasil - uma das falsificadas por Nunes -, diz que é importante estar atento para não ser enganado na hora de comprar a bebida. "Não há fórmula para não comprar uísque falsificado. Mas esse risco é muito menor quando se presta atenção ao uísque que se leva", afirmou. Para ele, os "bebedores" acostumados a uma só marca não são facilmente enganados. "As marcas mais tradicionais não mudam. Se o gosto, a cor ou o aroma estiverem diferentes, tem alguma coisa errada", garante.
Já o Procon de São Bernardo alerta para que os consumidores sejam precavidos mesmo quando comprarem o produto em estabelecimentos de confiança. "É importante sempre guardar a nota fiscal. Assim, caso o produto seja falsificado, é possível pedir reembolso", disse a chefe do serviço do Procon de São Bernardo, Ângela Galuzzi. Caso o estabelecimento não devolva o dinheiro, a dica é fazer um boletim de ocorrência e procurar o Procon. Segundo Ângela, a entidade ainda não recebeu nenhuma queixa de consumidores que compraram uísque falsificado.
A polícia de São Bernardo, no entanto, informou ao Diário que antes da prisão de Nunes já havia recebido denúncias de que uísque falso estava sendo vendido na cidade.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.