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Família suspeita de erro em cirurgia de menino
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24/06/2006 | 08:28
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A família de Ravy da Silva e Silva, de 6 anos, vai processar o Hospital Infantil Ismélia Silveira, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, por suspeita de erro médico. O menino passou por cirurgia de hérnia umbilical e fimose, em janeiro, e teve uma parada cardíaca, que provocou paralisia cerebral.

O estudante, que sonhava entrar para a escolinha de futebol do Fluminense, perdeu o movimento das pernas e dos braços, alimenta-se por sonda ligada ao estômago e não fala.

“Levei meu filho ao hospital por causa de uma virose de inverno. A médica viu que o umbigo dele estava avantajado e recomendou a cirurgia. Disse que o procedimento era simples, e aproveitariam para fazer fimose. E me devolveram meu filho nesse estado. Assassinaram meu filho”, disse Francisco de Oliveira e Silva.

Francisco acredita que Ravy não teve o socorro necessário. Segundo ele, o hospital não tem Centro de Tratamento Intensivo, a ambulância estava com a sirene quebrada e os médicos demoraram na remoção. “O médico queria esperar uma ambulância com ar-condicionado. Parti para a violência e eles fizeram a transferência”. Ravy foi transferido para o Hospital dos Servidores do Estado, onde ficou em coma por um mês.

Sindicância – O diretor do hospital, Guilherme Pinto da Silva Garzoni, abriu sindicância para apurar o caso e negou ter havido erro médico. “Toda anestesia implica risco”, afirmou.



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