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Defensores garantem boa fase do S.Caetano
Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
01/08/2006 | 08:06
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Enquanto Emerson Leão quebra a cabeça para fazer com que o ataque do São Caetano faça mais gols e, assim, conduza o time às vitórias, o treinador comemora o bom rendimento do setor defensivo da equipe. Dos últimos nove gols da equipe, oito foram marcados por defensores nas últimas sete partidas. E graças a essa participação efetiva dos homens de defesa, o time está invicto há seis jogos e nas três últimas partidas tomou apenas dois cartões amarelos.

A disciplina da equipe, inclusive, é a principal responsável pela manutenção da base do time titular. Sem problemas com atletas suspensos por causa do acúmulo de cartões amarelos ou vermelhos, o treinador vem conseguindo dar entrosamento à equipe que montou quando chegou ao Azulão, em junho, já que fez cinco alterações em relação ao time que vinha atuando com seu antecessor, Nelsinho Baptista.

"O time não está tomando cartão porque está marcando bem os adversários. Quando a defesa não está bem posicionada, o time fica mais exposto e acaba fazendo faltas desnecessárias e mais violentas. Com a gente está acontecendo justamente o contrário. Sem a bola dominada, os atacantes e o meias voltam para ajudar na marcação e depois, com a posse de bola, o time sai em velocidade no contra-ataque", afirma o volante Daniel.

O meia Canindé, por exemplo, vive a melhor fase no São Caetano desde sua contratação, em janeiro de 2005. O jogador, no entanto, não tem se destacado apenas no ataque. "O Leão sempre pede para eu voltar para marcar e eu tenho de marcar forte, não adianta ficar só ocupando espaço na defesa. Ele quer que a gente se aproxime do adversário para dificultar a troca de passes. Tem de agredir a bola, não é para só ficar fazendo sombra", disse.

A boa seqüência de jogos com a camisa do Azulão já faz Canindé relembrar os tempos em que defendia o Paulista de Jundiaí e foi um dos principais destaques do vice-campeonato Estadual de 2005, quando a equipe perdeu na final justamente para o São Caetano. "Agora estou me firmando no time. O Leão está me dando moral e liberdade para jogar e aos poucos já estou ficando me entrosando mais com o Élton e o Wellington Amorim, que jogam lá na frente comigo", afirmou.

O jogador só lamenta a falta de vitórias. Sem ser derrotado desde o dia 28 de maio, quando perdeu por 2 a 1 para o Goiás, o time empatou cinco vezes e ganhou apenas uma. "Nós estamos criando as chances de gols, mas acho que ainda falta um pouco de pontaria na finalização", justificou.




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