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Famílias devem ter cuidados ao viajar

Sigilo é fundamental para evitar divulgação de informação sobre ausência de moradores da casa

Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
04/01/2015 | 07:01
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Andréa Iseki/DGABC


Com a chegada das férias, muitas pessoas decidem viajar para curtir o merecido descanso. Porém, é preciso tomar alguns cuidados ao sair de casa. Isso porque, sem ninguém para tomar conta, o local fica mais exposto à ação de criminosos.

Segundo o especialista em segurança pública e privada Jorge Lordello, o primeiro passo para não chamar atenção é não contar detalhes da viagem para muitas pessoas. “O sigilo é primordial. Isso significa não postar nas redes sociais, não comentar na internet e não falar no bairro. Quando você faz isso, a informação fica passando de boca em boca”, diz.

Entretanto, antes do passeio, é recomendável avisar algum vizinho próximo sobre a ausência, bem como o tempo longe da residência. O objetivo é fazer com que ele fique atento a qualquer movimentação estranha. “Peça para essa pessoa manter em sigilo as informações e deixar um telefone de contato. Ela vai te comunicar se houver algo errado. O ideal é ligar de dois em dois dias para saber se está tudo bem”, aconselha Lordello.

Outra dúvida comum diz respeito às luzes. O especialista não indica a prática de manter as lâmpadas acesas. “Eu oriento as pessoas a comprarem um equipamento simples, que é encontrado em qualquer loja de materiais elétricos. É um sensor programado para acender à noite e apagar de dia. Sai em torno de R$ 40.”

Para quem quer investir em tecnologia para segurança privada, há diversas opções no mercado. A empresa Carrer & Dom, de Santo André, disponibiliza desde fechaduras que abrem com reconhecimento facial ou biometria digital até a instalação de câmeras e monitoramento 24 horas.

Segundo o proprietário, Flávio Carrer Domingues, a implementação da chamada portaria virtual em um condomínio diminui em cerca de 50% o custo de mão de obra. Porém, o preço varia para cada imóvel. “Nós fazemos a instalação das câmeras e sempre haverá pessoas monitorando pela central. Quando alguém tocar o interfone, é essa pessoa que faz a ligação com o morador e pergunta se a entrada está autorizada. Além disso, se houver algo errado, ele chama a polícia imediatamente.”

Domingues acrescenta que a contratação do serviço de monitoramento a distância evita falhas humanas. “Isso porque não há trocas de turnos, nem há o risco de o funcionário dormir ou ser rendido.”

Para Lordello, a escolha pela tecnologia a ser adotada depende do padrão da casa. “No caso das fechaduras biométricas, é muito difícil alguém conseguir arrombar”, exemplifica. 




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