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Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
Saúde de São Bernardo na UTI
Do Diário do Grande ABC
05/08/2019 | 13:28
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 Triste observar que o secretário de Saúde de São Bernardo, Geraldo Reple Sobrinho, mostra total ignorância quando trata do uso medicinal do canabidiol (CBD). Pior: confunde – por desconhecimento ou má-fé – o medicamento derivado da Cannabis sativa com a utilização da droga para fins recreativos. Lamentável ver um gestor tão desatualizado, confuso e incompetente. Vamos ser claros: sou a favor do remédio à base do óleo da planta e contra a liberação da erva para fins recreativos.

Existem milhares de estudos pelo mundo que comprovam os efeitos benéficos do uso medicinal do canabidiol. Pessoas com Alzheimer retomam parte da memória. Crianças com epilepsia, autismo e outros problemas neurológicos apresentam melhora significativa no quadro clínico. É remédio que gera qualidade de vida para pacientes com doenças muito sérias, e também para suas famílias, que veem na medicação um alento.

Importantes entidades médicas e de Saúde, no Brasil e no mundo, reconhecem os valores do CBD. O CFM (Conselho Federal de Medicina) autoriza desde 2014 a prescrição médica do canabidiol. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda não catalogar o canabidiol como droga, ao apontar sua atuação terapêutica. Hoje, é um fato: há propriedades terapêuticas na cannabis que poderiam beneficiar milhares de brasileiras e brasileiros. Para além dos fatos, temos aqui uma questão ética: o Estado brasileiro tem o direito de proibir alguém de buscar tratamento? Parece-me óbvio que não. É imoral e antiético proibir pessoas de obterem medicamentos que objetivamente melhoram sua saúde e sua qualidade de vida.

A gestão do prefeito Orlando Morando, de São Bernardo, deveria estar mais preocupada com a situação da saúde pública da cidade. São inúmeros os relatos de filas enormes para marcação de consultas e exames, falta de médicos em UPAs e UBSs, falta de remédios e leitos para internação.

De acordo com o DataSUS, em 2017 ocorreram 1.764 mortes por causas evitáveis em São Bernardo. São, em média, cinco pessoas morrendo por dia na cidade por pura negligência da Prefeitura, que, além de péssima gestão, tem sido marcada também por casos de corrupção. Quem sofre com tudo isso é o cidadão são-bernardense.

Por fim, Geraldo Reple Sobrinho, que se disse ‘a favor da saúde e não do caos’, faz gestão desastrosa em que podemos, de fato inconteste, ver o caos na saúde.

Alex Manente é deputado federal.

PALAVRA DO LEITOR
Mais do que obrigação
Informação é algo imprescindível para alguém que governa um País continental como é o Brasil, onde existe muita desigualdade e renda concentrada, pobreza e fome. Negar o óbvio da realidade pela qual passam milhões de brasileiros é querer retroagir ao passado. Realidade essa negada pelo atual comandante da nação, que chegou a afirmar que “falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira”. É fato que o combate à fome no Brasil estagnou, apesar de o País ter saído do mapa da fome em 2014. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2017 existiam 5,2 milhões de brasileiros passando fome. Os dados foram divulgados em setembro do ano passado. Em 2014, segundo a entidade, eram 5,1 milhões. Além disso, entre os anos de 2008 e 2017 (último dado disponível), foram pelo menos 63.712 óbitos no País por complicações decorrentes da desnutrição, uma média de 17 mortes por dia. O levantamento foi realizado no Datasus, portal de dados do Ministério da Saúde. O presidente Jair Bolsonaro precisa entender que contra fatos não há argumentos nem contestações. Ter conhecimento sobre este tipo de dado do país que governa é algo indispensável e imprescindível, é mais que obrigação para qualquer chefe de Estado.
Turíbio Liberatto
São Caetano

Massacre no Pará
Esse massacre originado por disputa de facções que deixou 57 presos mortos no presídio de Altamira, no Pará, vem mais uma vez, infelizmente, devido ao desprezo crônico das nossas autoridades no combate à criminalidade, como da falta de um Judiciário criminal mais ágil, serviço de inteligência, de servidores capacitados para a área prisional etc. E o que os governantes, como se estivessem dando uma resposta suprema à sociedade, decidem só depois de um massacre vergonhoso para a imagem do País? Que vão transferir os líderes destas facções criminosas para presídios de segurança máxima. Um paliativo. Porém, é lamentável ouvir de um presidente da República, como Jair Bolsonaro, quando questionado sobre o massacre, dizer “pergunta para as vítimas dos que lá morreram o que elas acham”. Ou seja, nem se prestou o presidente a enviar palavras de conforto às famílias enlutadas.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

Deixe que falem
Bolsonaro é boquirroto, um tosco, um insensível, clamam as vozes da imprensa. E Bolsonaro declara: sou assim mesmo, não vou mudar, aqueles que me elegeram sabiam como eu era e vou continuar sendo, e aprovaram meus programas. Mas onde estavam essas mesmas vozes quando Lula, desaforadamente , declarava guerra à “elite loira de olhos azuis”? Era o Norte contra o Sul , o negro contra o branco, o pobre contra o rico, o analfabeto contra o letrado. Lula, ele sim provocou o maior dano e cizânia entre os brasileiros e ninguém reclamou. Bolsonaro declara aos ventos suas opiniões e seus programas e recebe só críticas, mas Lula e sua equipe trabalhavam em silêncio exportando nosso erário para nações muy amigas, e tirando seu quinhão da supervalorização de obras de empresários donos de construtoras e cujo crime só foi descoberto com a odiada Lava Jato, que está salvando o Brasil dos corruptos e quadrilheiros. Bolsonaro não muda seu modo de ser também pelo fato de que está dando muito certo: seu nome está na imprensa diariamente. Para seu eleitorado é uma vitória que falem dele, pelos jornais, rádios e TVs, mesmo que criticando. Para os que esperneiam contra ele é pura perda de tempo. Dizem que muitos dos que votaram nele estão arrependidos. Não creio, mas se assim for, deixe os frutos das reformas amadurecerem, quero ver se vão arregar. É isso, meu presidente, que falem mal, mas falem de ti.
Mara Montezuma Assaf
Capital

Dádiva divina
Dificilmente os brasileiros verão outra eleição neste País com uma história tão linda, dramática e marcante como foi a presidencial de 2018, com a vitória do agora presidente Jair Messias Bolsonaro, imposta totalmente pela vontade divina e popular, que o povo, já cansado de ser traído e perceber que a velha política com os seus maus rumos de paz. falta de segurança, educação e respeito estavam numa direção desumana e perigosa para a liberdade democrática, resolveu partir para o confronto a um império de poderosos políticos, econômicos e midiáticos.Sem apoio de políticos, sem dinheiro público, sem apoio da mídia, mas com enorme transparência de vitória do Bolsonaro e o inconformismo de uma oposição corrupta e criminosa, numa tentativa de morte atacaram o candidato Bolsonaro a facada, deixando-o internado durante toda a campanha para tratamento médico. O povo sensibilizado foi para as ruas fazer a sua vitoriosa campanha. Esta foi uma história que nenhum cientista político, comentarista especializado ou midiático conseguiu explicar.
Benone Augusto de Paiva
Capital

Tática de Lula
O presidente Jair Bolsonaro, para não se expor e evitar confrontações, deveria adotar a tática de Lula, sair de fininho e se fingindo de surdo, indiferente, sem responder a perguntas que possam comprometê-lo ou causar polêmica. Manuela D’Ávila, candidata a vice na chapa do petista Fernando Haddad, mencionada pelo hacker dos telefones, a princípio disse alguma coisa, mas depois, usando a tática de Lula, escafedeu-se na Escócia, fugindo do furacão.
Humberto Schuwartz Soares

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