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Guilherme Leme está de volta à telinha
Por Da TV Press
13/06/2008 | 07:01
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Para Guilherme Leme, a má fase passou. O ator, que ficou quase seis anos sem um personagem fixo na TV, já começou a gravar suas cenas como o biólogo André de Chamas da Vida. A novela tem estréia prevista para o próximo mês, na Record.

Na trama de Cristianne Fridman, seu personagem ficará no núcleo cômico, encabeçado pelas atrizes Marilu Bueno e Íris Bruzzi. Mas não será fazendo graça que Guilherme gravará a maior parte de suas cenas.

Segundo ele, a idéia da autora é transformar André em uma espécie de Indiana Jones do Tinguá. "Ainda não comecei a fazer as seqüências de ação, mas já sei que ele vai se envolver em brigas e aventuras na mata, com direito a jacarés e onças", adianta.

Além das confusões na selva, seu personagem também estará envolvido em um dos triângulos amorosos da novela. Na história, a patricinha Carla, de Verônica Debum, se atira em André sempre que o encontra.

A idéia da moça é dar o golpe do baú e sair de Tinguá. Mas no meio do caminho aparece a aspirante a atriz Suelen, encarnada por Natália Rodrigues, com quem André viverá uma relação de amor e ódio.

"Acho que essas confusões amorosas devem dar um tom mais leve a algumas das minhas cenas", supõe. Guilherme ainda não foi apresentado a Cristianne Fridman, mas os dois já tiveram conversas pelo telefone.

A idéia da autora é conscientizar populações carentes sobre o proveito que se pode tirar dos recursos naturais de locais como a Reserva do Tinguá. Mas isso, é claro, sem que o assunto seja abordado de maneira didática. "A primeira coisa que ela me disse foi para eu não deixar ele virar um ecochato na história", diz.

Apesar de seus 21 anos de carreira na TV, essa é a primeira vez que Guilherme trabalha na Record.

O ator estreou na Globo em 1987, em Bambolê, e ficou na emissora até 1993, quando encarnou o stripper Gino em De Corpo e Alma.

Sem contrato fixo nesta época, assinou com a TV Plus e integrou o elenco de 74.5, Uma Onda no Ar, exibida pela Manchete.

Depois, em 1995, migrou para o SBT e fez Sangue do Meu Sangue. Em 2001, o ator marcou presença em Malhação e, cinco anos depois, foi convidado para participar por dois meses de Floribella, na Band. "Faltava mesmo passar pela Record. Estou muito empolgado e espero ser o primeiro de muitos trabalhos na emissora", torce.

O contrato para a novela não poderia vir em melhor hora. Aos 47 anos, Guilherme já se diz cansado de ter de correr atrás das próprias oportunidades de trabalho.

Isso porque, sem convites para atuar na TV, Guilherme passou a produzir seus próprios espetáculos teatrais para se manter. E, segundo ele, o longo período de "vacas magras", ocorreu por pura falta de sorte.

No fim da década de 1990, como não tinha contrato fixo com nenhuma emissora, o ator passou a se aventurar em projetos próprios. E, depois, recebeu algumas propostas que não pôde aceitar porque já tinha contratos assinados com patrocinadores e casas de espetáculos.

"Não dá para você ser antiético com os profissionais do teatro para ficar bem com a galera da TV. E é muito angustiante ficar sem trabalhar", explica, completando que já chegou a ser funcionário da Globo por dois anos sem sequer ser escalado para uma única participação.




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