Márcio Bernardes Titulo
Sério problema

Para Dunga foi irrelevante a vitória no amistoso contra o Canadá. Muito menos os erros provocados pela sua defesa

Especial para o Diário
03/06/2008 | 00:00
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Para Dunga foi irrelevante a vitória no amistoso contra o Canadá. Muito menos os erros provocados pela sua defesa. A seleção se prepara mesmo para os jogos das eliminatórias contra Paraguai e Argentina.

O técnico sabe que deverá contar com Kaká para esses jogos importantes. Até lá, segundo os médicos, deverá estar curado da cirurgia no joelho.

O grilo que atormenta a cabeça de Dunga é que ele sabe também através de informações de bastidores que o meia não fez nenhum esforço para conseguir junto ao Milan a liberação para jogar a Olimpíada.

Nos depoimentos para a imprensa Kaká reitera que fez gestões e tentou convencer os italianos. Se for verdade, sua atitude resultou inútil diante do veto milanês e sua confirmada ausência em Pequim.

As idiossincrasias entre o craque e o treinador remontam desde a efetivação de Dunga na direção da seleção. Na época, junto com Ronaldinho Gaúcho, o técnico andou criando polêmicas ao não relacioná-los nas primeiras convocações.

Será necessário alguém de bom senso entrar em campo e acabar com essa briga que só prejudica o futebol brasileiro.
 
BELA IDÉIA
Para cumprir uma lei estadual temos acompanhado nos últimos tempos a execução do Hino Nacional Brasileiro antes dos jogos. Os atletas ficam perfilados, alguns dão a impressão de não entenderem o que está acontecendo e outros fingem que conhecem a letra de Osório Duque Estrada.

Enquanto isso as torcidas gritam e pulam seus hinos e desrespeitam dois ícones da Nação, o Hino e a Bandeira. Qualquer pessoa de bom senso se incomodava com isso.

O Pacaembu parece-nos ter resolvido a situação. Quinze minutos antes do jogo o locutor anuncia a execução do Hino Nacional, cumpre a Lei e sem a exposição acintosa dos times, ficou-nos a impressão de que o público está respeitando um pouco mais.
 
MARCELINHO CARIOCA
Ídolo dos corintianos, o Pé de Anjo está jogando há algum tempo no Santo André e agora conseguiu atingir uma marca expressiva: 500 gols oficiais.

Marcelinho começou no Madureira, passou pelo Flamengo, mas foi no Corinthians que encontrou gloriosos momentos de títulos e performances espetaculares. Disposto e otimista, o meia com certeza ampliará essa marca.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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