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Nós, que deveríamos
nos amar tanto...

São-caetanense Cia Grite faz adaptação trama do
passado para comemorar aniversário de 20 anos

Thiago Mariano
20/06/2013 | 07:00
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Divulgação


Em cena, na nova montagem da Cia Grite, três épocas estão representadas: as décadas de 1970, 1980 e o início dos anos 2000. O tempo transcorre, derruba e levanta questões. Uma, a mais importante delas, é reservada ao coração.


Em 'Nós que Nos Amávamos Tanto', que estreia no sábado, no Teatro da USCS, em São Caetano, o lance é falar de tempo e sentimento para mostrar que em matéria de relações, não importa a esfera, o envolvimento de corpo e alma pode fazer a diferença entre o arrependimento de não ter vivido algo e a certeza de que o que foi vivido valeu mesmo a pena.


O texto, escrito e encenado em 2001, o primeiro com dramaturgia própria, construída por Kleber di Lázzare para o grupo, voltou à tona depois de série de leituras que neste ano buscavam resgatar a memória do grupo. A leitura, tal como acontece na trama, levantou série de afetos e sonhos de volta. “Era um texto que trazia várias visões sobre o homem. Nós estávamos cada vez pior como sociedade e humanos. A obra confronta a cultura, os olhares políticos, o comportamento, a maneira como a arte dialoga com isso e o embate entre o ser humano que precisa lidar com suas questões particulares ao mesmo tempo em que tem de lidar com o coletivo”, conta Kleber, que além do texto, que foi atualizado, é responsável pela direção geral. A direção musical é assinada por Edu Berton e Thiago Freire.

No enredo, três jovens amigos se apaixonam por uma libertária atriz que participou de uma montagem do musical 'Hair'. O enredo tem início nos anos 1970, fase histórica em que diversas mudanças, em vários campos sociais, ocorreram. O encontro com a musa conduz os amigos a outros pensamentos. Então, chega 1980, e a época do desbunde dá lugar a três sujeitos que não convivem mais entre si, cada um com seus problemas particulares para resolver. 2001 marca o reencontro. E a hora de passar a limpo o que ficou para trás.

Piano e violoncelo conduzem a trilha ao vivo, que passeia por canções icônicas, clássicos como 'Divino Maravilhoso''Tigresa' 'Como 2 e 2'.


Nós que Nos Amávamos Tanto – Teatro. No Teatro da USCS – Avenida Goiás, 3.400, São Caetano. Tel.: 4239-3306. Sáb., às 20h; e dom., às 19h. Ingr.: R$ 20. Até 11 de agosto. 




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