Política Titulo Reeleição
PSDB-SP aposta em
ações sociais para
alavancar Alckmin

Direção estadual do partido define tática no Grande ABC para combater cinturão vermelho

Por Bruno Coelho
Do Diário do Grande ABC
20/05/2013 | 07:10
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Orlando Filho/DGABC


Diante de um PSDB enfraquecido no Grande ABC após os resultados das eleições municipais, o novo presidente estadual do partido, o deputado federal Duarte Nogueira, aposta nas realizações sociais do governo de Geraldo Alckmin como plataforma para o sucesso para reeleição no próximo ano.

O tucano projeta aliança com outras siglas para divulgação das ações do Palácio dos Bandeirantes no último quadriênio.

Eleito presidente do PSDB estadual há duas semanas, Nogueira pretende preparar agenda de reuniões com diretórios municipais em todo Estado, com a finalidade de pavimentar o terreno para a manutenção da dinastia tucana no governo paulista, prestes a completar duas décadas.

No caso específico do Grande ABC, ele admite resultados insatisfatórios do tucanato nas eleições municipais - a sigla formou apenas nove vereadores na região. Mas acredita que Alckmin seja um caso a parte diante desse cenário.

Nogueira enxerga que ações do governo Alckmin como o Poupatempo, Rodoanel, Ame (Ambulatórios Médico de Especialidades) e projetos habitacionais da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) sejam os alicerces de governador na região para enfrentar o petismo. "Esse é o papel da nossa direção, construir pontes para divulgação das ações do governo", afirmou o tucano.

Na iminência do cenário eleitoral, Alckmin deve aparecer no Grande ABC para anunciar novos projetos. Em Mauá, administrada pelo petista Donisete Braga, o tucano é aguardado para confirmar uma unidade Poupatempo e obras de habitação no município.

"Alckmin sempre teve desempenho bom na maioria das cidades do Grande ABC como candidato a governador, até porque ganhou no primeiro turno (em 2010). Então há uma interlocução com a população, que reconhece os méritos", projetou.

Apesar do otimismo de Nogueira, Alckmin pode enfrentar no próximo ano um cenário mais adverso em relação ao pleito de 2010, quando derrotou o candidato petista Aloizio Mercadante em quatro cidades (Santo André, São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra). Contudo, atualmente o PT administra 71% do eleitorado regional com Mauá, Santo André (Carlos Grana) e São Bernardo (Luiz Marinho).

Outro problema vem com o PMDB. Aliado do tucano a três anos, a sigla deve apostar desta vez em candidatura própria, possivelmente encabeçada por Paulo Skaf. A agremiação está fincada em São Caetano (com Paulo Pinheiro) e Ribeirão Pires (Saulo Benevides). Na executiva estadual, já existe a sinalização de apoio ao candidato do PT, caso a chapa peemedebista não obtenha sucesso no segundo turno.




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