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Construção atingiu seu auge no fim do segundo trimestre
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17/09/2010 | 07:04
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O aquecimento na construção civil parece ter atingido o auge no fim do segundo trimestre. Dados levantados pelo IBGE e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostram que o setor bateu recordes em diversas frentes até julho.

Analistas e dirigentes do mercado imobiliário descartam risco de superaquecimento, mas fazem alerta: gargalos como investimentos insuficientes para aumentar capacidade e falta de mão de obra qualificada podem prejudicar o forte ritmo de crescimento do setor.

O IBGE informou que a produção industrial de insumos para construção civil subiu 16,3% no primeiro semestre deste ano contra igual semestre de 2009, maior elevação da série iniciada em 1991. O aumento do número de empreendimentos residenciais é puxado, principalmente, pelo programa do governo Minha Casa, Minha Vida.

O setor tem ainda pela frente obras de infraestrutura necessárias à Copa do Mundo em 2014 e à Olimpíada em 2016. Em palestra para empresários na quarta-feira no Rio, o ministro da Fazenda Guido Mantega comentou que o crescimento na produção de insumos para a construção opera em ritmo "chinês". "Eu diria que as empreiteiras não têm dado conta de todos os projetos que tem pela frente", afirmou, classificando o setor com um dos mais "dinâmicos" do País.

A alta de 16,4% do PIB (Produto Interno Bruto) da construção no segundo trimestre deste ano sobre igual período do ano passado foi recorde histórico. Além disso, a utilização da capacidade instalada da construção atingiu em junho e em julho de 2010 o nível mais alto da série iniciada em 1995, ambos com 91,7%.




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