Mais de 600 policiais, 40 viaturas, cavalaria, canil e até um helicóptero da corporacão garantiram a segurança na primeira partida da decisão do Paulista. O comandante da operação, coronel Armando Bezerra Leite, chegou a ficar surpreso com bomo comportamento das torcidas dos dois clubes. "Posso estar enganado, mas o preço do ingresso foi o diferencial, com o comparecimento de outro tipo de torcedor, mais família", arriscou o oficial.
No entanto, foi justamente o preço das entradas que gerou queixas do torcedor - na quinta-feira, a Vila Belmiro já havia sido palco de protestos.
O engenheiro Ricardo Sampaio, por exemplo, levou os filhos (Maicon, 15 anos, e Felipe, 12) para a Vila e desembolsou R$ 240 com os três ingressos de arquibancada. "Para quem veio em quase todos os jogos, como nós, ficamos um pouco decepcionados com o valor do ingresso para a final", afirmou Sampaio.
Livremente, cambistas vendiam ingressos nas imediações do estádio. O mais barato saia por R$ 150, na arquibancada.
PROVOCAÇÃO - A torcida do Corinthians voltou a lembrar dos 7 a 1 que o time aplicou no Santos no Brasileirão de 2005. Os torcedores ergueram duas faixas com os dizerem "Eterno 7 a 1" e "7 a 1: Recordar é viver".
Os santistas respondiam entoando o coro: "Ão, ão, ão Segunda Divisão", lembrando da passagem do Timão pela Série B do Brasileiro, no ano passado.
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